O guarda-redes David Ospina foi o ‘herói’ do apuramento colombiano para as meias-finais da Copa América em futebol, ao parar dois pontapés uruguaios na ‘lotaria’ (4-2), num jogo em que fez história pelos ‘cafeteros’.
Em Brasília, depois de 90 minutos de toda desinspiração do ataque de ambas as equipas (0-0), sempre batidas pelas defesas contrárias, ‘emergiu’ o número 1 da Colômbia no desempate, ao parar os penáltis dos defesas José María Giménez e Matias Viña.
No dia em que superou o registo de Carlos Valderrama e passou a ser o jogador mais internacional da Colômbia, com 112 jogos, Ospina deteve o pontapé do central do Atlético de Madrid, com o resultado em 2-1, e, no último pontapé, impediu o defesa esquerdo do Palmeiras de manter o Uruguai na corrida.
Luis Suárez e Cavani faturaram, mas isso de nada valeu ao conjunto ‘celeste’, já que os colombianos não falharam: Zapata, Davinson Sánchez, Yerry Mina e Miguel Borja bateram Muslera, com a Colômbia, campeã em 2001, a repetir as ‘meias’ de 2016.
Por seu lado, o Uruguai, recordista de vitórias na prova, com 15, a última em 2011, só se pode queixar do que não fez nos 90 minutos, face a um adversário que chegou ao Brasil sem James Rodríguez e Radamel Falcao, perdeu Uribe por lesão e não tinha, neste jogo dos ‘quartos’, o castigado Cuadrado.
Na terça-feira, nas meias-finais, também em Brasília, o Uruguai vai defrontar o vencedor do último embate dos quartos de final, entre Argentina e Equador.
O encontro começou muito equilibrado, com as duas equipas a tentarem criar perigo, mas a não conseguirem, tendência que se manteve por toda a primeira parte, na qual as defesas se sobrepuseram sempre aos ataques.
A melhor ocasião apareceu já em ‘cima’ dos 45 minutos, numa iniciativa de Zapata, a furar pela esquerda e a rematar contra Muslera, com a bola a sobrar para o remate frontal de Muriel, que fez a bola passar pouco ao lado do poste direito.
O segundo tempo começou com uma iniciativa prometedora do portista Luis Díaz, mas que não foi bem finalizada, como todas as outras que aconteceram até ao final do tempo regulamentar, forçando, como era inevitável, o desempate por penáltis.
Destaque apenas para um centro de Nández que ‘virou’ remate e foi detido com dificuldades por Ospina, aos 50 minutos, e, do outro lado, aos 73, um cabeceamento de Zapata para defesa de Muslera, depois de um centro de Rafael Santos Borré.
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