A Venezuela, de José Peseiro, conquistou no domingo mais um ‘heroico’ ponto na edição 2021 da Copa América em futebol, ao empatar a dois golos com o Equador, na terceira jornada do Grupo B, no Rio de Janeiro.
Depois do 0-0 com a Colômbia na segunda ronda, após o 0-3 com o Brasil a abrir, a seleção ‘vinho tinto’ esteve duas vezes em desvantagem perante os equatorianos, no ‘Engenhão’, mas respondeu sempre, acabando por selar o 2-2 final já nos descontos.
Aos 90+1 minutos, Edson Castillo cruzou pouco à frente do meio-campo e Ronald Hernández apareceu na área a cabecear de forma perfeita, fora do alcance de Pedro Ortiz, originando enorme festa entre os jogadores venezuelanos.
O jogador que fez a assistência para o segundo golo da Venezuela foi o autor do primeiro, aos 51 minutos, também de cabeça, depois de um cruzamento da direita de José Martínez.
Os equatorianos adiantaram-se uma primeira vez aos 39 minutos, com um tento de Ayton Preciado, depois de um livre de Pervis Estupiñán e uma grande confusão na área venezuelana, com Faríñez ainda a deter um primeiro remate.
Aos 71 minutos, o Equador ainda chegou ao 2-1, por intermédio de Gonzalo Plata, jogador do Sporting, que, entrado aos 68, correu quase o campo todo, após canto para os venezuelanos, ainda foi contrariado pelo guarda-redes Faríñez, mas, depois de uma recarga de Noboa que um defesa salvou, acabou por encostar sem oposição.
Na parte final dos descontos, aos 90+6 minutos, o Equador ainda teve uma grande oportunidade para chegar ao terceiro golo, mas Faríñez salvou, em resposta a um remate de Leonardo Campana, segurando o segundo ponto para a equipa de Peseiro.
Na formação venezuelana, Sema Velázquez, jogador do Arouca, jogou os 90 minutos, ele que foi um dos muitos futebolistas chamados à última hora por José Peseiro, na sequência de uma série de casos positivos ao novo coronavírus que dizimaram a equipa.
Com este resultado, no jogo de abertura da terceira jornada do Grupo B, o Brasil (dois jogos) soma seis pontos, contra quatro da Colômbia (dois), dois da Venezuela (três), um do Equador (dois) e nenhum do Peru (um).
A ronda 3, na qual folga o anfitrião Brasil, fecha com o embate entre Colômbia e Peru, em Goiânia.
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