O selecionador nacional de futebol de sub-21, Rui Jorge, sacudiu hoje o favoritismo frente à Itália, a 31 de maio, para o encontro dos quartos de final do Euro2021, que vai decorrer na Hungria e Eslovénia.
Rui Jorge, que falava em conferência de imprensa após a divulgação dos 23 jogadores escolhidos, preferiu apontar o discurso para o desenvolvimento e crescimento dos jogadores.
“Não é uma preocupação minha assumir o favoritismo. Não sendo falta de ambição, a minha preocupação é outra. Mais do que dizer se sou favorito, é preparar bem os jogadores para que eles consigam dar uma resposta boa quando chegar o momento. O importante é que eles continuem a ter o rendimento que tiveram”, disse.
O treinador, que está ao comando dos sub-21 deste 2011 e que a 14 de maio prolongou o contrato com a Federação Portuguesa de Futebol até 2024, não tem dúvidas que terá pela frente um adversário difícil de ultrapassar, sobretudo pela força do coletivo.
“É uma equipa que deverá jogar em 3x5x2. São muito fortes defensivamente. Os italianos, por norma, são jogadores que defendem bem, aguerridos e difíceis de ultrapassar nos duelos individuais. Têm dois avançados, o Scamacca e o Cutrone, que são bons jogadores e que conseguem marcar a qualquer momento. Enquadram-se muito dentro do que são as equipas italianas. Nada de transcendente em termos de virtuosismo, mas são, sem dúvida, um conjunto extremamente difícil de ultrapassar”, alertou.
Líder do Grupo D, com nove pontos, resultantes de um ‘pleno’ de vitórias sobre Croácia (1-0), Inglaterra (2-0) e Suíça (3-0), entre 25 e 31 de março, Portugal regressa ao Estádio Stozice, na capital eslovena de Ljubljana, para defrontar a Itália, segunda da ‘poule’ B, com cinco pontos, dois abaixo da Espanha, em 31 de maio, às 21:00 (20:00 em Lisboa).
O vencedor do último jogo dos quartos de final vai medir forças com Espanha ou Croácia em 03 de junho, às 18:00 (17:00 em Lisboa), no Estádio Ljudski vrt, em Maribor, sendo que a final está prevista para 06 de junho, de novo em Ljubljana, às 21:00 (20:00 em Lisboa).
Finalista vencida em 1994 e 2015 e ausente da edição de 2019, a equipa das ‘quinas’ procura um inédito título à oitava presença na fase final de um Europeu de sub-21, que integra pela primeira vez 16 equipas e tem decorrido na Hungria e Eslovénia num formato desfasado, devido ao adiamento por um ano do Euro2020 devido à pandemia de covid-19.
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