Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, disse em entrevista à Agence France-Presse esta sexta-feira que as equipas terão de lidar com uma "situação especial" para completar o Euro2020 devido à pandemia de COVID-19.
"Não é o típico Euro porque é em 11 países e em cima disso ainda temos uma pandemia, que faz com que viajar se torne ainda mais difícil", disse Ceferin em Roma.
"Por isso, todas as equipas terão de se adpatar a uma situação especial para terminar este Europeu".
Um ano depois de ter sido adiado devido à pandemia, o torneio que conta com 24 equipas que se realiza por 11 recintos por toda a Europa começa esta sexta-feira com a Itália a defrontar a Turquia, em frente a 16 mil adeptos num Stadio Olimpico a um quarto da sua capacidade.
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Apesar dos testes positivos à COVID-19 de jogadores de Espanha, Suécia e Russia nas vésperas do pontapé de saída, Ceferin mantém-se confiante de que a competição vai continuar sem perturbações até à final em Wembley, a 11 de julho.
"Não penso que os jogos venham a ser adiados", disse o esloveno de 53 anos.
"Penso que as bolhas vão ser muito restritas, o nosso protocolo sanitário é muito restrito. Até as pessoas que estão vacinadas terão de ser testadas antes de cada jogo. Estamos todos muito protegidos, os jogadores ainda mais, penso que será um torneio muito seguro", disse.
"Claro que nunca sabemos se um caso acontecer, mas estou bastante confiante que vai tudo correr bem", acrescentou.
A decisão de adiar o torneio num ano foi a correta, acredita, tendo em conta que no ano passado o torneio teria decorrido em estádios vazios.
"Agora sabemos, foi bom adiarmos, porque no ano passado teríamos um Euro sem adeptos e agora, pelo menos, temos alguns fãs, o que é muito importante para o Euro, porque é o festival do futebol".
"Acreditei desde o início que o Euro se realizaria este ano", concluiu.
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