Os jogos do Euro2020 no Gazprom Arena, em São Petersburgo, estão autorizados a receber 50 por cento da capacidade do recinto, que é de 68.000 lugares, informou hoje o comité organizador local russo.
A UEFA autorizou cada cidade-sede a definir quantos espectadores terão acesso aos estádios no decorrer do Euro2020, a realizar de 10 de junho a 11 de julho deste ano, dependendo da situação epidémica nos respetivos países.
Assim que as autoridades da ex-capital czarista derem a sua aprovação ao plano para os jogos em São Petersburgo, da primeira fase e dos quartos de final, o chefe do comité organizador, Alexéi Sorokin, informará a UEFA da decisão por escrito.
Sorokin explicou que cada cidade poderá tomar uma decisão final sobre a capacidade até 28 de abril, mas considerou que, levando em consideração os números da pandemia de coronavírus nos últimos 12 meses, 50 por cento é um “bom resultado”.
Isso significa que, se a situação na Rússia melhorar substancialmente, os 50 por cento da capacidade do recinto podem ser aumentados antes do final de abril.
Cada uma das cidades organizadoras, de 12 países, terá que apresentar à UEFA até 07 de abril as condições para acolher os encontros, sendo esperada uma decisão final sobre o plano em 19 de abril, na véspera do congresso do organismo.
A UEFA decidiu hoje levantar a proibição de um máximo de 30 por cento da capacidade dos estádios nos jogos que se disputam sob a sua égide.
O estádio de São Petersburgo, inaugurado para o Mundial2018, receberá os jogos Rússia-Bélgica, em 12 de junho, Rússia-Finlândia, em 16, e Finlândia-Bélgica, em 21. Além disso, em 02 de julho, o Gazprom Arena receberá um jogo dos quartos de final.
No Euro2020, Portugal inicia a defesa do título no grupo F frente à Hungria, em Budapeste, em 15 de junho, defrontando, depois, a Alemanha, em Munique, no dia 19, e a França, atual campeã do mundo e vice-campeã da Europa, em 23 de junho, novamente em Budapeste.
A Rússia registou 8.275 casos e 408 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, o que já somou mais de 4,5 milhões de positivos e 98.850 mortes desde março de 2020.
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