As avançadas Marie-Antoinette Katoto e Kadidiatou Diani, do Paris Saint-Germain, e a defesa Wendie Renard, do Lyon, anunciaram hoje a retirada da seleção francesa de futebol, com as duas primeiras a deixarem críticas à selecionadora.
A cinco meses do Mundial2023, três das principais jogadoras das ‘bleus’ decidiram abandonar, citando “necessárias mudanças” na equipa técnica, que perpetua “um sistema longe do requerido ao mais alto nível”, em notas publicadas nas redes sociais das duas avançadas do PSG.
Já Renard, de 32 anos e capitã da seleção, diz que o coração “sofre”, mas deve concentrar-se “na saúde mental”, por já não poder “apoiar o sistema atual”.
As três jogadoras aumentam a pressão sobre Corinne Diacre, que tem liderado a seleção e não é diretamente nomeada nas notas divulgadas, mas que é apontada pela imprensa francesa como a responsável, na sequência de críticas de outras antigas internacionais.
Diani, a melhor marcadora do campeonato francês, evoca a saída da capitã, Renard, como uma das razões para agora se “concentrar no clube”, mostrando-se disponível para voltar se sucederem mudanças significativas.
Já Katoto, que se encontra lesionada, lembra “acontecimentos de 2019”, quando não foi convocada para o Mundial em França, e a lesão sofrida em 2022, mostrando-se “desalinhada com a gestão da seleção e os valores que transmite”.
Parceira de Diani no ataque, foi a melhor marcadora da ‘Ligue 1’ nas últimas três temporadas e tem, aos 24 anos, 32 internacionalizações e 26 golos apontados.
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