A Académica do Soyo está a atravessar uma grave crise interna e que foi acentuada recentemente com a demissão do presidente Daniel Baltazar da Rocha. Os jogadores do emblema angolano reclamam sete meses de salário em atraso e não sabem como vai ser resolvida a situação.
«Mesmo dizendo que já não é presidente, ele sabe que tem dívida de salário de sete meses com os jogadores, e as luvas contratuais», começou por dizer Floriano Patrício Aníbal “Quipossoa”, porta-voz do jogadores, à Rádio 5 sobre a saída do presidente.
«Devem-nos sete meses de salário e as luvas contratuais e os prémios de jogo com o Sporting de Cabinda, e o São Salvador de Mbanza Congo. Toda gente sabe que os jogadores têm responsabilidades, muitos são chefes de família. As senhoras da cozinha e os trabalhadores do campo estão à 12 meses sem salário. Já ficámos uma a duas semanas sem alimentação, fomos bater a porta da administração para pedir comida, graças a Deus a administradora atendeu-nos, deu-nos valores para comprar alimentação», alertou Floriano Patrício Aníbal “Quipossoa”.
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