Num jogo equilibrado do princípio ao fim, com as duas equipas a praticarem um futebol muito ofensivo, assente na maior circulação da bola e em contínuos cruzamentos para a grande área, foi feliz o Petro de Luanda ao vencer pela margem mínima o Recreativo da Caála por 1-0.
O golo solitário do encontro, disputado este domingo no estádio do Recreativo da Caála, a 23 quilómetros da cidade do Huambo, foi apontado por Ben Traoré, já depois dos 90 minutos regulamentares (90+2).
A jogar em casa, o Caála começou mais avançado no terreno e tentando infiltrar-se na área do adversário, porém foi surpreendido com a forte marcação defensiva, de modo que não conseguia chegar com qualidade junto da baliza dos forasteiros.
Assim, boa parte do primeiro tempo foi disputada no meio campo, com as duas equipas a jogarem sobre o erro da outra, armando lances esporádicos de contra-ataque, alguns dos quais com perigo.
Pelos donos de casa, Fabrício, aos 7 e 39', e Femi, aos 26', tiveram aos seus pés oportunidades eminentes de golo, porém faltou-lhes sorte e destreza necessária para fazerem golos que muito faltavam para colorir o bom espetáculo que as equipas estavam a praticar.
Nos petrolíferos, embora sem criarem grandes situações de perigo, a única nota de realce aconteceu aos 12'por intermédio de Mateus. Mas tiveram sempre o controlo da partida, superiorizando-se em alguns momentos. Mas as melhores oportunidades pertenceram sempre ao Caála que aos 45' viu um remate de Rúben ser parado pelo travessão.
No reatamento, a toada de jogo manteve-se até aos 20 minutos iniciais, com Rúben, do Caála, a levar mais uma bola a barra do Petro, já que depois os forasteiros aumentaram o seu caudal ofensivo, apesar dos seus dianteiros não conseguirem traduzir em golos as situações que dispunham.
O Petro de Luanda passou a incomodar mais o último reduto contrário, tendo imposto a sua dinâmica de jogo, através de ataques bem delineados e que colocavam em “estado de pânico” os defesas contrários.
Fruto deste ascendente em campo, aos 82' Keita cabeceou para o fundo da baliza, mas o árbitro invalidou o golo, alegando que o dianteiro senegalês se encontrava em posição ilegal, dois minutos depois o seu compatriota, Ben Traoré, frente a frente com o guarda-redes deixou-se desarmar.
Os últimos minutos foram de grande ansiedade, com as equipas a apostarem no jogo direto e nas saídas rápidas para o contra-ataque, mas não conseguiam acertar o alvo, até que Traoré, dois minutos depois do tempo regulamentar, desfez a igualdade no marcador.
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