A direção do JGM Académica Sport Clube do Huambo e o treinador Agostinho Tramagal decidiram segunda-feira, por mútuo acordo, romper a ligação contratual que os ligava até ao final do próximo ano.
Ao confirmar o facto hoje, terça-feira, à Angop, o vice-presidente desportivo dos “estudantes”, Pedro João Kaquinda, disse que as partes não tinham condições mínimas para honrarem o contrato assinado em Janeiro.
Sem entrar em pormenores, afirmou que havia detalhes do contrato os quais o treinador não queria negociar, apesar do interesse manifestado pela direção.
“A decisão de rompermos o vínculo foi tomada após várias negociações entre as partes. O treinador mostrou-se intransigente em algumas cláusulas contratuais, deixando-nos sem margem para prosseguirmos com as negociações”, informou.
Com a saída do treinador principal, o vice-presidente do JGM Académica Sport Clube do Huambo disse que o conjunto vai ser orientado, provisoriamente, por José Luís Borges, até então preparador físico.
Além de José Luís Borges, ficaram na equipa técnica o treinador adjunto, Carlos Fayal “Chiby”, e o treinador de guarda-redes, Basílio Mbambaleka.
Esta é a 2ª vez que JGM e Agostinho Tramagal não se entendem. Em 2016, durante o torneio de apuramento à I divisão, as partes já haviam assinado contrato por um ano, mas, em vésperas do arranque da prova, o treinador renunciou o cargo.
O JGM Académica Sport Clube do Huambo, que este ano disputa pela 1ª vez o Girabola, estreia-se no sábado, quando receber a Académica do Lobito, depois de não ter jogado na ronda inaugural, em virtude da participação do seu adversário, 1º de Agosto, nas preliminares da liga dos campeões africanos.
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