O presidente do PAOK ameaçou esta quarta-feira não jogar a segunda mão da meia-final da Taça da Grécia contra o Olympiacos, caso o jogo da primeira mão não seja repetido e arbitrado por um estrangeiro.
“O jogo deve ser repetido com um árbitro estrangeiro. Não iremos jogar a segunda mão em Atenas, independentemente da sanção que daí resultar”, afirmou Ivan Savvidis numa entrevista a uma televisão grega.
O jogo da meia-final Taça da Grécia em futebol entre o PAOK e o Olympiacos, treinado pelo português Marco Silva, foi hoje suspenso após confrontos e uma invasão de campo por adeptos da equipa da casa.
Com o campeão em título a vencer por 2-1 aos 89 minutos, o árbitro da partida, Andreas Pappas, ordenou a suspensão do encontro e a recolha das equipas aos balneários no momento em que adeptos do PAOK começaram a entrar em campo e a arremessar engenhos pirotécnicos e bombas de fumo a partir das bancadas.
“Diante de um estádio com 30 mil espectadores, esta gente não receou Deus ou o diabo. Arbitragens que provocam violência deviam ser criminalizadas”, afirmou irado.
Criticando duramente a arbitragem de Andreas Pappas, o empresário greco-russo afirmou: “deviam ser nomeados árbitros estrangeiros para estes jogos. Se a federação não tem dinheiro, o PAOK suporta os custos. Pela primeira vez na minha vida sinto-me envergonhado por me ter associado ao futebol grego”.
O PAOK queixa-se de um penalti não assinalado a seu favor, após o que se registou a invasão de campo e o arremesso de engenhos pirotécnicos.
Antes do início da partida, as forças policiais já tinham sido forçadas a intervir em confrontos com adeptos do PAOK fora do estádio, de que resultaram três detidos.
Durante a partida, Marco Silva foi atingido na nuca por um copo de plástico cheio de água.
O Olympiacos, que se sagrou no domingo, à 24.ª jornada da Liga grega, campeão grego de futebol pela sexta vez consecutiva, deverá agora ser declarado vencedor da partida por 3-0, enfrentando o PAOK a possibilidade de uma multa pesada e a possibilidade de disputar alguns jogos à porta fechada.
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