
O antigo treinador neerlandês Leo Beenhakker, que conduziu o Real Madrid à conquista de um tricampeonato de futebol na década de 80, morreu aos 82 anos, informaram hoje o clube ‘merengue’ e a Liga dos Países Baixos (Eredivisie).
“O Real Madrid C.F., o seu presidente e a Junta Diretiva lamentam profundamente o falecimento de Leo Beenhakker, histórico treinador do Real Madrid, que comandou a equipa entre 1986 e 1989, e em 1992”, assinalou o emblema madridista, numa nota divulgada no site oficial.
Em quase quatro décadas como treinador, entre 1972 e 2009, com um interregno pelo meio para ser coordenador técnico do Ajax, Beenhakker treinou 13 clubes e ainda quatro seleções, uma das quais a neerlandesa, que comandou no Mundial1990, em Itália - caiu nos oitavos de final, aos pés da Alemanha, que viria a erguer o troféu.
“Foi com grande tristeza e profundo desalento que a Eredivisie recebeu a notícia da morte de Leo Beenhakker. Desejamos a todos os seus familiares muita força e coragem”, pode ler-se no site oficial da Liga neerlandesa.
Além de ter treinado Ajax e Feyenoord, com os quais se sagrou campeão neerlandês – pelo emblema de Amesterdão venceu também a Taça UEFA de 1991/92 -, destacou-se sobretudo no Real Madrid, conquistando um ‘tri’ em Espanha em 1986/87, 1987/88 e 1988/89, além de duas Supertaças espanholas e uma Taça do Rei de Espanha.
Regressaria ao clube ‘merengue’ em 1991/92, já com a época em andamento e sem o sucesso anterior: perdeu o título na última jornada, com uma derrota em Tenerife, que permitiu ao FC Barcelona ultrapassar os ‘blancos’ e sagrar-se campeão, foi derrotado na final da Taça de Espanha pelo Atlético de Madrid e eliminado pelo Torino nas meias-finais da Taça UEFA.
No currículo, assinalam-se ainda passagens por Cambuur, Go Ahead Eagles, Volendam, Vitesse, De Graafschap, todos nos Países Baixos, Saragoça (Espanha), Grasshoppers (Suíça), Chivas e Club América (ambos do México), e Istanbulspor (Turquia).
Além da seleção ‘laranja’, treinou igualmente Arábia Saudita, Trindade e Tobago e Polónia, pela qual encerrou a carreira de treinador, em 2009, após liderar os polacos no Mundial2006 e no Euro2008.
Comentários