João Félix marcou presença no podcast 'Nude Project', no qual abriu o livro sobre os principais momentos da sua carreira até ao momento, desde a chegada ao Benfica à saída das águias para o Atlético de Madrid, passando pela temporada que realizou em 23/24 no Barcelona e o sonho de conquistar a Bola de Ouro, algo em que diz acreditar.
Deixar o futebol aos 13 anos foi uma possibilidade: "Quando tinha 13, 14 anos, havia jogadores já muito crescidos e outros muito baixos. Eu era um dos que era mais baixo. Antes era uma das referências das equipas onde estava e, em dois anos, comecei a jogar menos, porque todos cresceram e eu continuei pequeno. Eu tinha um metro e meio, era magrinho... depois desses dois anos eu já não era o melhor, porque não jogava. Disse ao meu pai que não queria jogar mais, que ia jogar andebol, como ele jogou. Estava no FC Porto, mas não me importava, jogava numa equipa da minha cidade (Viseu), jogava andebol, o que fosse."
Ida para o Benfica deveu-se ao do irmão mais novo, Hugo Félix: "O Benfica queria o meu irmão, porque ele sempre foi muito bom. O meu pai é que disse ao Benfica: 'o João vai sair do FC Porto e quer ir jogar na vossa cidade (Lisboa). Meteram-me no mesmo pacote e fui para o Benfica com o meu irmão, ou seja, só fui por causa dele."
A saída do Benfica para o Atlético de Madrid: "Tinha pensado em ficar mais um ano. Tinha sido incrível, era um miúdo de 18 anos, as coisas correram tão bem e as pessoas gostavam tanto de mim. Ali amavam-me, estava muito bem. O futebol é o momento, hoje és muito bom, amanhã és o pior do mundo. Pensei com a minha família, com os meus representantes e o melhor era sair. Chegou a proposta do Atlético de Madrid e, claro, pagando 120 milhões, o presidente do Benfica não vai recusar, nem que seja o Messi."
A temporada 23/24 no Barcelona: "Não tivemos muita sorte, não foi uma grande temporada porque não ganhámos nada. No próximo ano, se eu ficar, temos de ganhar algo. Estou emprestado e não depende de mim continuar. Se dependesse de mim, eu já disse que adoro o Barcelona, sempre foi o clube da minha infância e quero ficar, mas depende de outras coisas. Vamos ver o que vai acontecer, não tenho uma resposta".
Bola de Ouro é uma possibilidade "Tenho apenas 24 anos e acho que tenho as condições para poder chegar lá. A equipa onde estou tem de estar muito bem, tenho que conseguir ajudar, ser mais decisivo. Tenho de ganhar títulos coletivos porque um bom coletivo faz os melhores jogadores. Se tiveres uma boa temporada e coletivamente não correu bem, não vale nada. O Barcelona tem uma equipa incrível, é um dos maiores clubes do mundo, tem jogadores extraordinários e é um grande ambiente para poder fazer isso"
Jogar pela Seleção: "Jogar por Portugal é diferente de jogar pelo clube. Toca o hino e estás a jogar pelo teu país, pelos amigos da escola, pela tua família, por todos... toca a todos, se perdes também afeta todos. Representar o meu país é algo único e quando toca o hino é arrepiante."
Atuar ao lado de Cristiano Ronaldo: "Ele é um ícone do futebol português e uma referência, tanto no futebol como na vida. A primeira vez que cheguei ao balneário da seleção ele parecia um boneco de um videojogo. Parecia ter três metros de altura e dois de largura. Nunca o tinha visto em pessoa, foi muito estranho."
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