Jurgen Klopp fez a primeira conferência de imprensa enquanto diretor global de futebol da Red Bull, depois de ter deixado o comando técnico do Liverpool. O antigo treinador explicou o que o motivou a sair do emblema inglês e aceitar o novo desafio profissional.
Relativamente à saída do Liverpool, Klopp não especificou as razões da sua decisão, mas foi perentório na resposta.
"Há uma coisa que não me podem acusar. Sempre disse que amava aquilo que fazia. Sempre. Contudo, a partir do momento em que eu sinto que não sou o homem certo para a função - e foi sempre assim em todos os clubes pelos quais passei, o Mainz, o Borussia Dortmund, o Liverpool - então eu digo-o. Prezo a honestidade e ao perceber que já bastava, saí", começou por dizer.
O alemão falou sobre as funções que agora desempenha e garantiu que não teve problemas em adaptar-se, até porque se considera uma pessoa curiosa.
“Não foi propriamente um grande problema. Tive algumas reuniões e fui ouvindo algumas coisas a respeito de tudo isto, mas a verdade é que não tinha quaisquer planos para o futuro, nem mesmo neste sentido. Quando era treinador, era-o a 100 por cento. Sempre quis a melhor versão de mim mesmo enquanto treinador, mas quando estás num trabalho como eu estive durante 24 ou 25 anos, é super intenso. A questão é que eu sou uma pessoa muito curiosa e já não conseguia ver mais essa faceta jogo após jogo. Não estava extremamente feliz. Quero estar sempre a aprender coisas novas e quando tomei conhecimento disto, soube desde o primeiro momento que seria o passo certo para mim", completou, em declarações citadas no jornal 'Kicker'.
Recorde-se que Jurgen Klopp faz agora parte da Red Bull, que detém o Leipzig (Alemanha), Salzburgo (Áustria), New York Red Bull (Estados Unidos) e Bragantino (Brasil).
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