O responsável máximo pela organização do Mundial2018 de futebol, Alexei Sorokin, rejeitou hoje que o torneio possa ser afetado pelas pragas de gafanhotos, como tinha sido defendido por um técnico do ministério da agricultura da Rússia.
“Os gafanhotos não representam qualquer ameaça para os relvados de futebol, porque a relva é muito curta e é tratada com determinadas substâncias. Olhamos para esta questão com algum humor”, disse o diretor do torneio.
Na quarta-feira, o responsável pelo departamento de cultivo do ministério da agricultura tinha advertido que os jogos do Mundial2018 poderiam ser afetados por pragas de gafanhotos, em especial os que se disputem no sul do país.
“Sabemos, mais ou menos, como lidar com as pragas de gafanhotos, mas este ano temo que possamos ter um escândalo internacional”, avisou Pyotr Chekmaryov, em declarações divulgadas por agências noticiosas estatais.
Numa conferência relacionada com o tema, Chekmaryov assinalou que a região mais afetada poderá ser a de Volvogrado e que a Rússia “corre o risco de cair em desgraça perante a comunidade internacional, numa altura em que vai acolher pessoas de todo o mundo”.
A seleção portuguesa vai estrear-se no Grupo B da fase final do Mundial2018 frente à Espanha, em 15 de junho, em Sochi, seguindo-se os confrontos com Marrocos, cinco dias mais tarde, em Moscovo, e o Irão, treinado pelo português Carlos Queiroz, em 25 de junho, em Saransk.
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