O treinador espanhol Juan Carlos Garrido despediu-se hoje dos adeptos do Bétis de Sevilha, dizendo que foi "um autêntico orgulho" ter orientado a equipa de futebol do clube andaluz durante 48 dias.
"A minha etapa no Real Betis Balompié chegou ao fim. Em primeiro lugar, quero agradecer ao clube e aos adeptos, porque para mim foi um autêntico orgulho ter pertencido a uma entidade com este sentimento e paixão", explicou o técnico valenciano numa carta publicada hoje na página oficial do Bétis na Internet.
Garrido foi despedido na sequência da derrota por 5-0 na receção ao Real Madrid e substituído, no domingo, pelo argentino Gabriel Humberto Calderón, que assume o comando do último classificado da Liga espanhola, com 11 pontos e apenas duas vitórias em 20 jornadas.
"Levo comigo esta sensação [de orgulho], apesar dos momentos difíceis que tive de viver e apesar de ter tido que dizer adeus antes do que queria. Creio que esta saída foi precipitada pela convulsão que se vive no Real Betis Balompié", disse Garrido, que a 03 de dezembro substituiu Pepe Mel.
Calderón, de 53 anos, já orientou um treino do Bétis, clube no qual jogou entre 1983 e 1987, na sequência de uma carreira construída no Médio Oriente, onde chegou a comandar as seleções de Arábia Saudita, Bahrein e Omã.
“É um sonho que sempre tive. Não tinha uma data definida, mas, perante uma situação delicada como esta eu vim a correr. O Bétis precisa de todos os adeptos. Quando um próximo está doente, todos reunimos esforços para o ajudar. Venho com ambição e convencido de que vamos ser bem sucedidos”, disse Calderón, em declarações citadas pelo clube.
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