O jornal 'El Confidencial' continua a revelar os áudios de conversas telefónicas do presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, a que teve acesso e, no último conjunto de escutas difundidas, volta a aparecer, como em anteriores, o nome de Luís Figo.
O antigo internacional português, que em 2000 trocou o Barcelona pelo Real Madrid, já tinha sido mencionado por Florentino numa conversa sobre Vicente Del Bosque, com o dirigente a dizer que o técnico se deixou influenciar por Figo quando este chegou ao Santiago Bernabéu. "Quando o Figo chegou, fez-se amigo do Raúl e eles os dois, juntamente com o Hierro, mandavam no grupo. O tolo do Del Bosque nem fazia a mínima ideia do que se passava", pôde ouvir-se num áudio anteriormente divulgado.
Agora, nos áudios mais recentes, é possível ouvir Florentino Pérez a ir ainda mais além e a insultar mesmo o português. "É o Figo que f... o balneário, é um filho da p... como o Raúl. Os dois piores foram Figo e Raúl", diz o presidente do Real Madrid.
Outro 'histórico' dos merengues também é visado: "Guti é um idiota que parece uma cabra e é o seu pior inimigo. A SER merece isso por querer contratar um idiota, e a COPE o mesmo. Ele devia deixá-los pendurados e não irá para lá", ouve-se Florentino Pérez dizer, numa conversa datada de 2012, quando Guti se retirou dos relvados e se preparava para iniciar uma carreira como comentador desportivo.
Figo junta-se, assim, a outros portugueses alvo de críticas nestas conversas de Florentino Pérez que têm vindo a ser divulgadas pelo 'El Confidencial'. Já na passada quarta-feira a mesma publicação tinha revelado conversas em Florentino Pérez criticava Cristiano Ronaldo e José Mourinho, bem como outras em que acusava Pinto da Costa e Jorge Mendes de desvio de dinheiro.
O presidente do Real Madrid afirmou entretanto que as gravações divulgadas foram obtidas "de forma ilícita e estão descontextualizadas", prometendo avançar para os tribunais, e ficou também a saber-se que terá sido alvo de chantagem.
De acordo com a rádio 'Onda Cero', a pessoa que detinha as gravações encontrou-se com um vice-presidente do clube madrileno, Eduardo Fernández de Blas, tendo exigido 10 milhões de euros para que estas não fossem divulgadas. Os dirigentes 'merengues' não terão cedido à chantagem e as escutas acabaram por ser tornadas públicas.
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