Rui Borges mostrou-se confiante que o Vitória de Guimarães vai conseguir adaptar-se ao relvado sintético e à mudança de treinador no Djurgarden, para o encontro da Liga Conferência, marcado para quinta-feira, na Suécia.
Na antevisão ao desafio da segunda jornada da fase de liga da terceira prova de clubes na hierarquia da UEFA, o técnico de 43 anos realçou que a equipa portuguesa tem de pensar em “muitas coisas” quando entrar na Tele2 Arena, em Estocolmo, desde a mudança técnica no adversário, com a entrada de Roberth Björknesjö na terça-feira, ao ‘tapete verde’.
“Este é um jogo que envolve muitas coisas. Temos de pensar em todas. O campo sintético pode mexer um bocadinho em termos mentais. Em termos físicos, mexe com toda a certeza. É muito diferente, mas acredito numa boa resposta. [A troca de treinador] muda a parte estratégica do jogo”, disse, ao projetar o embate marcado para as 18:45 locais (17:45 de Lisboa).
O ‘timoneiro’ vitoriano admitiu que o seu plantel está “a zeros” quanto à proposta coletiva que o quarto classificado da Liga sueca vai apresentar, após o despedimento, na segunda-feira, de Kim Bergstrand e Thomas Lagerlöf, dupla de técnicos que orientava o Djurgarden desde 2019.
A seu ver, o foco principal dos seus jogadores, “motivados e felizes” na véspera de mais uma partida europeia, deve estar nos processos trabalhados durante a semana, cabendo uma percentagem mais pequena dessa atenção “àquilo que o adversário vai propor”.
“Há uma mudança de treinador e uma mudança de dinâmica, mas a equipa tem demonstrado enorme capacidade para se adaptar àquilo que os adversários propõem durante os jogos. Os jogadores são inteligentes. Percebem rapidamente de que forma nos temos de adaptar em termos defensivos e em termos ofensivos”, vincou.
Ao ‘leme’ de uma equipa que sofreu dois golos nos primeiros 11 desafios oficiais da temporada e que consentiu 10 nos últimos cinco encontros, o treinador recusou que o Vitória esteja mais desequilibrado no momento defensivo, tendo alegado que esses tentos resultam de “segundas bolas em bolas paradas” ou de penáltis originados em “lances muito específicos”.
O técnico natural de Mirandela referiu também que “vai haver oportunidades para praticamente toda a gente jogar” na “fase ‘brava’” que se avizinha, com seis partidas em 18 dias, para várias competições, que os seus pupilos "merecem desfrutar".
Ao lado de Rui Borges, o extremo Kaio César, realçou que o Vitória se preparou para bater o Djurgarden, “uma equipa muito boa e qualificada”, e fixar um novo recorde de vitórias seguidas nas provas da UEFA por equipas lusas.
“Estamos a trabalhar muito bem para conquistar objetivos. Essa oitava vitória é mais um objetivo que queremos alcançar. Estamos preparados para vencer o jogo”, prometeu o brasileiro de 20 anos, autor de um golo e duas assistências em sete jogos para a Liga Conferência.
O Vitória de Guimarães, sétimo classificado da fase de liga da Liga Conferência, com três pontos, visita o Djurgarden, da Suécia, em jogo marcado para as 18:45 de quinta-feira (17:45 de Lisboa), na Tele2 Arena, em Estocolmo, com arbitragem do kosovar Genc Nuza.
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