Resumo

Se há conclusão que se pode tirar deste jogo, é que o FC Porto continua a dar mostras de maior competência na Liga dos Campeões do que na Liga portuguesa. E se essa qualidade se traduziu num bom resultado na estreia, com um triunfo por 3-1 na visita ao Shakhtar, o mesmo não se pode dizer do jogo contra o Barcelona.

Os dragões criaram ocasiões suficientes para evitar, pelo menos, a derrota frente à equipa de João Félix (ficou em branco e não escapou aos assobios dos adeptos portistas) e de João Cancelo, que marcou na sequência de um erro crasso de Romário Baró, nos descontos da primeira parte.

O médio mediu mal o passe para Fábio Cardoso, Gundogan aproveitou a oferta e lançou Ferran Torres, que saltou do banco para substituir um queixoso Lewandowski, com o avançado espanhol a não desperdiçar na cara de Diogo Costa.

O FC Porto reagiu, é certo, mas faltou a explosão necessária para desequilibrar a postura de gestão com que os catalães regressaram do balneário. Ainda se festejou perante um penálti assinalado pelo árbitro Anthony Taylor, por suposta mão na bola de Cancelo, que acabou revertido minutos depois, e no golo acrobático de Taremi, anulado por posição irregular do iraniano, mas não houve formas de evitar a derrota - a primeira nesta edição da Champions e a segunda consecutiva, depois do desaire no clássico com o Benfica.

A figura do jogo

Gundogan: Teve mérito na forma como aproveitou o erro de Romário Baró para depois, com toda a classe, isolar Ferran Torres na jogada do único golo da partida.

O momento

Erro de Baró e golo de Ferrán Torres: Numa altura em que o FC Porto estava por cima, Romário Baró tentou devolver a bola a Fábio Cardoso, mas o passe ficou curto e Gundogan estava no sítio certo para recuperar e isolar Ferran Torres, que não desperdiçou no frente a frente com Diogo Costa.

Veja o golo

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As reações

Sérgio Conceição: "Os árbitros devem estar contentes com a exibição que fizeram"

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