A imprensa italiana está hoje em “choque” e aborda o “escândalo” da eliminação da Juventus da Liga dos Campeões de futebol, frente ao FC Porto, apontando o dedo ao árbitro holandês Björn Kuipers e a Cristiano Ronaldo.
O Corriere dello Sport aponta o “erro imperdoável” de Cristiano Ronaldo no segundo golo do FC Porto, quando “abre as pernas na barreira e deixa passar a bola rematada por Sérgio Oliveira”, e que abriu caminho à qualificação do FC Porto.
O jornal diário italiano refere ainda que Cristiano Ronaldo, com uma primeira parte de “descontentamento e nervosismo”, pouco fez durante o encontro, para além de participar no golo do empate de Federico Chiesa (1-1), aos 49 minutos.
“A Juventus contava com ele [Cristiano Ronaldo] e ele deixou-a no meio da estrada”, escreve ainda o Corriere dello Sport, para justificar a eliminação da ‘vecchia signora’ da Liga dos Campeões, apesar do triunfo por 3-2, perante o FC Porto.
O Tuttosport aponta o dedo ao árbitro Björn Kuipers, considerando que o holandês “não tem nível para estar na Liga dos Campeões” e acusando-o de “erros graves” que, a este nível, “custam milhões de euros e a credibilidade da competição”.
O jornal refere concretamente um lance em que reclama uma grande penalidade sobre Cristiano Ronaldo, não assinalada pelo “medíocre” Björn Kuipers, e a não falta de Rabiot, que deu o penálti convertido por Sérgio Oliveira (0-1).
“Com o penálti sobre Ronaldo assinalado e sem a falta assinalada a Rabiot, muito provavelmente a Juventus teria sido qualificada. É um facto”, escreve o Tuttosport, com críticas ainda ao treinador Andrea Pirlo.
A Gazzetta dello Sport refere o “eclipse Cristiano Ronaldo”, que pela terceira época consecutiva falha a Liga dos Campeões com a Juventus, em mais um ‘flop’ europeu da equipa de Turim.
A imprensa italiana refere ainda a maldição que paira sobre a ‘vecchia signora’, nas últimas épocas afastada por equipas acessíveis, e recorre a palavras como “escândalo”, “falhanço” e “choque” para descrever a eliminação ditada pelo FC Porto.
O FC Porto, com uma heroica prestação em Turim, em que jogou mais de uma hora com menos um elemento, por expulsão de Medhi Taremi, avançou para os quartos de final apesar da derrota por 3-2 (após 2-1 no Dragão),com a vantagem dos golos marcados fora.
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