Após a vitória diante do Estrela Vermelha por 1-2, a contar para a primeira jornada da Liga dos Campeões, Bruno Lage realçou a importância da conquista da vitória, e agradeceu o apoio dos adeptos benfiquistas em Belgrado.

"São três pontos muito importantes para iniciar este novo formato da Liga dos Campeões e dar continuidade ao que tínhamos feito no último jogo. Sentia-me muito confiante, antes da partida, e os nossos 500 adeptos fizeram-se ouvir, apoiando quando a equipa mais precisava", disse Lage.

O treinador do Benfica reconhece que ainda não teve muito tempo para implementar algumas das suas ideias, especialmente no que diz respeito a um plano de jogo alternativo.

"Não há tempo a perder: a frequência de jogos é alta, o tempo para treinar é limitado. Temos um plano A, mas ainda não tivemos tempo para preparar alternativas. Sofremos um pouco no final do encontro, mas é este o caminho que temos de fazer", sublinhou.

Bruno Lage realçou a boa exibição da equipa durante grande parte do jogo, mas reconheceu que foi preciso sofrer nos minutos finais para segurar a vitória.

"Tivemos muita qualidade durante 60 ou 70 minutos, mas também temos de saber fechar e sofrer para segurar o resultado, como aconteceu. Vencer ajuda em tudo. Financeiramente, na estabilidade, no valor dos jogadores. O meu foco é sempre aquilo que eu controlo. Este clube obriga a jogar para ganhar, marcar golos, conquistar vitórias e títulos", concluiu.

Já Angel Di María afirmou que as águias fizeram um grande jogo; o internacional argentino realçou a união da equipa perante as dificuldades criadas pelo adversário, destacando ainda o apoio dos adeptos na bancada.

"Sabiamos que iria ser difícil, mas creio que fizemos um grande jogo, preparámos muito bem este jogo e sabíamos que poderíamos sofrer em algum momento e sofremos perto do final, mas estivemos juntos, mais juntos do que nunca e resultou. O importante é a equipa e as pessoas que viajaram até aqui para nos apoiarem, estarem connosco desta maneira, espero que se mantenha assim até final do ano", começou por dizer o extremo argentino."

O número '11' das águias refuta a ideia de que os jogadores mostram-se agora mais felizes agora do que com Roger Schmidt. Para Di María a equipa tem vindo a trabalhar exatamente da mesma maneira, contudo, a grande diferença está, para o jogador, na eficácia.

"Mais felizes do que no passado? Estamos a trabalhar como antes, a dar tudo, penso que antes rematávamos à baliza e não entrava e agora entra de qualquer maneira, penso que essa será a diferença. Mas começámos bem com o treinador, fizemos dois bons jogos e oxalá as coisas se mantenham assim. Lamentavelmente sofremos dois golos e não queríamos.