O FC Porto já garantiu mais de 40 milhões de euros apenas pela presença na fase de grupos da Liga dos Campeões em futebol de 2020/21, época em que será o único representante luso na prova.
Por chegar a esta fase, cada clube recebe um valor fixo de 15,25 milhões de euros e ainda um montante variável, que tem a ver com o ‘ranking’ da UEFA dos últimos 10 anos, o que para o FC Porto, nono da tabela, corresponde a 26,592 milhões de euros.
Entre os presentes, os ‘dragões’ apenas perdem para Real Madrid (recebe o valor máximo, de 35,465 milhões de euros), Bayern Munique, FC Barcelona, Atlético Madrid, Chelsea, Juventus, Manchester United e Paris Saint-Germain. Lá no ‘fundo’, o Ferencvaros ainda arrecada uma parcela (1,108 milhões de euros).
Desta forma, os ‘azuis e brancos’ partem já com 41,842 milhões de euros assegurados, sendo que, a partir de agora, é sempre a somar, pois as vitórias e os empates valem dinheiro, bem como a progressão na prova.
Na última presença na ‘Champions’, em 2018/19 – na época passada caiu na terceira pré-eliminatória, cenário vivido pelo Benfica na presente -, o FC Porto, que chegou aos quartos de final, embolsou 78,44 milhões de euros em prémios diretos.
Para começar a aumentar o seu pecúlio e a aproximar-se dessa verba, o conjunto ‘azul e branco’ precisa de somar pontos, num Grupo C que divide com os ingleses do Manchester City, os gregos do Olympiacos e os franceses do Marselha.
Cada vitória que o conjunto de Sérgio Conceição conseguir alcançar vale 2,7 milhões de euros e cada empate 900 mil euros.
No caso de ficar num dos dois primeiros lugares do agrupamento e seguir para os ‘oitavos’, o prémio é de 9,5 milhões de euros. Depois, os ‘quartos’ valem 10,5, as ‘meias’ 12 e a final - em 28 de maio, em Istambul, na Turquia - 15, com o vencedor, que sucederá ao Bayern Munique, a receber ainda quatro suplementares.
A estes valores, acrescem ainda os do ‘market pool’, relacionados com os direitos televisivos. A UEFA distribuirá um total de 292 milhões de euros pelos 32 clubes, em função do valor proporcional dos países, sendo que, com a ‘ajuda’ do Benfica, o FC Porto recebe os 100% de Portugal.
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