O treinador do Mónaco, o português Leonardo Jardim, disse hoje que os seus jogadores devem estar prontos para “dar a vida, se necessário”, pela vitória frente à Juventus nas meias-finais da Liga dos Campeões de futebol.
Na antevisão da primeira mão das meias-finais, agendada para quarta-feira, no Mónaco, o português realçou, no entanto, que a decisão “só será feita em Turim”, no segundo jogo, e que a vitória frente à Juventus é “o mais importante”.
“Toda a gente fala sobre a importância de não sofrer um golo, mas nós podemos marcar. Três vezes em Manchester [frente ao City] e três vezes em Dortmund, o mais importante é ganhar”, explicou o técnico, que elogiou a “cultura ganhadora” dos italianos e a força “defensiva, mas também no ataque”.
É frente a uma equipa “que não precisa de muitas ocasiões para marcar” e “muito perigosa” nas bolas paradas que Jardim quer que a equipa dê “a vida, se necessário”, para “aproveitar o momento e prestar atenção à organização em campo”.
Jardim, de 42 anos, realçou ainda o facto de o Mónaco ser “a equipa presente na Europa com mais jogos disputados”, o que leva a “fadiga física, que é importante”, mas também “fadiga mental, com os últimos jogos a precisarem de uma intensidade mental”.
“Precisamos de continuar sem mudar nada na nossa mentalidade, seja na liga francesa ou na Liga dos Campeões, porque ainda nada está feito”, acrescentou o técnico luso.
Questionado sobre o futuro ao comando dos monegascos, Jardim explicou que o mesmo “não é importante” por estar “muito focado no futuro da equipa”, nas meias-finais da ‘Champions’ e nos últimos quatro jogos da ‘Ligue 1’, que a formação de Bernardo Silva e João Moutinho lidera.
Presente na conferência de imprensa, o defesa brasileiro Jemerson mostrou-se entusiasmado por "enfrentar jogadores de topo" e manifestou a vontade de "continuar a marcar golos" como vê a equipa fazer "desde o início da campanha europeia".
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