O Bayern Munique e o FC Barcelona serão verdadeiros ‘tubarões’ para o Benfica na fase principal da Liga dos Campeões de futebol, sorteada hoje, com Juventus e Atlético de Madrid também como ‘ossos duros de roer’.

O histórico de confrontos dos ‘encarnados’ com os alemães de Munique demonstra a dificuldade que os espera, uma vez que, em 12 encontros, o Benfica não soma vitórias e o melhor que conseguiu foram três empates, contabilizando também nove derrotas.

Depois de uma época abaixo das expectativas, com o terceiro lugar na Liga alemã, que terminou com a hegemonia total do Bayern Munique na última década, João Palhinha foi um dos reforços mais sonantes do clube, liderado pelo treinador Vincent Kompany.

Também Michael Olise, Hiroki Ito e Eric Dier se juntaram a um plantel repleto de várias ‘estrelas’, como Manuel Neuer, Alphonso Davies, Joshua Kimmich, Jamal Musiala ou Harry Kane, e que conta também com o defesa internacional luso Raphaël Guerreiro.

Apesar da temporada menos positiva, o Bayern Munique só caiu nas ‘meias’ perante o detentor Real Madrid, maior rival dos espanhóis do FC Barcelona, que querem tentar melhorar os quartos de final logrados, tendo sido eliminados pelo Paris Saint-Germain.

Segundos classificados na Liga espanhola, os catalães contam agora no banco com Hans-Dieter Flick e contrataram Dani Olmo durante o verão, num plantel em que se destacam Marc-André ter Stegen, Pedri, Lamine Yamal, Raphinha ou ainda Robert Lewandowski.

Também face ao FC Barcelona o Benfica tem saldo negativo, embora mais equilibrado, com dois triunfos, quatro igualdades e três desaires em nove duelos, um histórico que melhora consideravelmente com a Juventus: seis vitórias, uma igualdade e um desaire.

Os italianos procuram recuperar o estatuto e regressam às competições europeias com um terceiro lugar no campeonato e Thiago Motta no comando, contratando Francisco Conceição ao FC Porto, que se junta no plantel da ‘vecchia signora’ ao luso Tiago Djaló.

A Juventus esteve ativa no mercado de transferências e ingressou Teun Koopmeiners, Douglas Luiz, Khéphren Thuram ou Juan Cabal, com Bremer, Manuel Locatelli ou Dusan Vlahovic, entre outros, a manterem-se no plantel da formação mais titulada em Itália.

O Atlético de Madrid foi quarto na Liga espanhola, manteve Diego Simeone no cargo e também Jan Oblak, Axel Witsel ou Antoine Griezmann, tendo agora reforços sonantes para a lista: Julián Álvarez, Conor Gallagher, Robin Le Normand ou Alexander Sorloth.

Entre Benfica e os ‘colchoneros’, o histórico de confrontos é reduzido, com apenas dois jogos e uma vitória para cada lado, assim como frente aos sérvios do Estrela Vermelha, o único campeão do seu país que vai defrontar as ‘águias’ nesta ronda da competição.

Apesar de campeão, os sérvios deverão ser, em teoria, o adversário mais acessível dos lisboetas, embora a deslocação seja complicada, dado o ambiente fervoroso dos seus adeptos, enquanto o Feyenoord volta à Luz depois da goleada sofrida na Eusébio Cup.

Brian Priske é o novo treinador da equipa neerlandesa, que viu Arne Slot render Jurgen Klopp no Liverpool, estando na prova 'milionária’ após o segundo lugar no campeonato e com saldo positivo do Benfica: quatro jogos, dois triunfos, um empate e uma derrota.

O derradeiro pote trouxe alguns perigos a ter em conta para o Benfica: por um lado, os franceses do Mónaco, segundos na Liga francesa e que os lisboetas reencontram após 10 épocas, com um triunfo e uma igualdade, e os italianos do Bolonha, surpreendentes quintos colocados no campeonato, numa disputa inédita entre italianos e portugueses.