Na antevisão do encontro de terça-feira com o Borussia Mönchengladbach, Luís Castro, treinador do Shakhtar Donetsk, falou sobre uma questão ainda não muito abordada ao referir-se aos jogadores do seu plantel que estiveram infetados com COVID-19.
"Infelizmente, as pessoas não estão a respeitar um vírus tão perigoso como este. Quando olho para os dez jogadores que tivemos infetados, três deles tiveram problemas pulmonares e um teve problemas de coração. Só nessa altura percebi o que estava a acontecer, fez-me tomar a consciência do perigo, pois quando é ao nosso lado ficamos mais sensíveis", reconheceu o técnico português da formação ucraninana.
Luís Castro atribuiu a essa excessiva despreocupação das pessoas o facto de os estádios continuarem, ainda, a não poder contar com adeptos nas bancadas. "As pessoas ainda não tiveram consciência disso e leva-nos a ter o futebol sem público. Estranho porque vejo os autocarros cheios, pessoas na rua sem máscara e alguns espectáculos com público, mas infelizmente o mundo está estranho", reconheceu.
Apesar destes problemas, Luís Castro mostra-se feliz com o que os seus pupilos têm demonstrado e pelo que têm vindo a alcançar sob as suas ordens nos palcos europeus, mostrando-se confiante para o embate de amanha com os germânicos do 'Gladbach'. "O Shakhtar não tem só boas estatísticas com equipas alemãs. Em 14 jogos na Europa temos três derrotas e defrontámos equipas fortíssimas como Manchester City, Zagreb, Atalanta, Real, Benfica, Wolfsburgo ou Inter Milão", lembrou.
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