Após a eliminação do FC Porto na Liga dos Campeões, Sérgio Conceição confessou que sente "um misto entre orgulho e frustração". Contudo, pediu mais respeito pelo seu trabalho.

"Não direi revolta. Tenho o mesmo sentimento das 50.000 [pessoas] que estiveram no estádio e de muitos milhares que ficaram em casa. Muitas vezes, nós andámos à volta daquilo que é o meu silêncio e do ruído que existe no futebol... Temos 30% do plantel oriundo da equipa B e fomos buscar outros 40% a clubes médios, como Paços de Ferreira, Santa Clara, Famalicão, Rio Ave, mas o mérito é zero. Falam do Otávio, do Taremi, que se atira para o chão, ou do Sérgio Conceição, que é um arruaceiro. Daí o meu silêncio e protesto. É preciso mais de todos no futebol português", disse o treinador portista na conferência de imprensa.

"É um trabalho difícil e muito pouco reconhecido estes meus cinco anos e meio aqui, com ‘fair play’ financeiro, sem poder ir buscar nenhum jogador e só a vender para equilibrar", acrescentou.

O FC Porto foi eliminado nos oitavos de final da Liga dos Campeões em futebol, ao empatar a zero na receção ao Inter Milão, em encontro da segunda mão, depois do desaire em San Siro por 1-0.

No Estádio do Dragão, no Porto, a formação comandada por Sérgio Conceição atacou muito, mas não conseguiu marcar qualquer golo, tendo acabado reduzida a 10, face à expulsão de Pepê, que viu o segundo amarelo aos 90+7 minutos.

Face à eliminação dos dragões, a representação lusa nos quartos de final fica entregue em exclusivo ao Benfica, que afastou o Club Brugge (2-0 fora e 5-1 em casa).

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