Os adeptos da Académica confiam na vitória da equipa, esta quinta-feira, frente ao Hapoel de Telavive, assegurando que o jogo da Liga Europa que marca o regresso das competições europeias de futebol a Coimbra vai ser uma festa.
«Vai ser uma festa, vamos continuar a festa da Taça de Portugal, que ainda não parou, [a vitória] foi um marco histórico. E os outros jogos [da Liga Europa, em Coimbra] vão ser o mesmo, vamos ganhar e o Atlético de Madrid quando cá vier vai levar três», disse à agência Lusa Tiago Silva.
Tiago destacou ainda os preços dos bilhetes especiais para estudantes no jogo de hoje, lembrando que o clube «cria sempre estas oportunidades» para os estudantes de Coimbra.
«É bastante positivo, a história da equipa está diretamente ligada à da Academia e acho que é bonito de se ver o estádio vestido de preto e branco [por causa dos trajes estudantis]», observou.
Por seu turno, Artur Corte Real, de 21 anos, lembrou que não era nascido quando a Académica esteve pela última vez nas competições europeias, em 1971, e, por isso, frisou estar a viver «um sonho» junto com os amigos que habitualmente o acompanham ao futebol.
«Ganhámos a Taça de Portugal, foi ótimo, e agora o regresso às competições europeias é uma sensação única», frisou.
Em redor do estádio cidade de Coimbra o ambiente esteve calmo, ao longo da tarde, com apenas alguns adeptos a acorrerem às bilheteiras, mas sem filas.
Frente à bancada poente do estádio Cidade de Coimbra um grupo de meia dúzia adeptos israelitas do Hapoel de Telavive aproveitavam para tirar fotografias e destacavam o acolhimento de que foram alvo em Portugal e Coimbra.
"É um país maravilhoso e esta cidade é uma cidade de cultura, muito acolhedora", disse Duv, de 57 anos, um dos elementos do grupo.
Quanto ao jogo de hoje espera que seja «um bom espetáculo» e que o público goste do futebol praticado.
«Primeiro a nossa [do Hapoel] vitória, depois o espetáculo», contrapõe alguém do grupo, antes de posar para mais uma foto com um cachecol preto e vermelho, que junta os emblemas da Académica e do Hapoel.
Já Joaquim Geraldes, que foi sócio do clube na juventude e reativou há pouco tempo essa condição, por pressão da família, filhos e netos, referiu que para os adeptos "ferrenhos" do clube a Académica «ganha sempre», embora admita que «no fim do jogo» é que se vê o resultado.
«Eles [os israelitas] mudaram de treinador há poucos dias, pode ser um fator a favor da Académica», notou.
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