Oito dos 14 clubes que militam no Campeonato Nacional de Futebol, vulgo Moçambola 2013, anunciaram esta tarde de quarta-feira a paralisação da disputa da competição em virtude das inspecções do Ministério do Trabalho, para que os mesmos regularizem a situação da contratação dos jogadores e treinadores estrangeiros.
Com a excepção do Maxaquene, que se absteve desta iniciativa, e do HCB do Songo que não se fez presente no encontro e não enviou qualquer procuração até a hora da conferência de imprensa, os principais do Moçambola anunciaram que a partir do próximo fim-de-semana a prova está paralisada.
Segundo o comunicado dos clubes, «a paralisação tem em vista permitir que se proceda a regularização das alegadas anomalias no processo da contratação dos agentes acima referidos, uma vez que mantendo-se da prova em disputa resultaria no manifesto prejuízo desportivo para os catorze filiados que vir-se-iam amputadas das equipas técnicas e planteis».
A paralisação tem efeitos a partir do dia 11 de Abril, pelo que o jogo desta tarde entre o Ferroviário da Beira e a Liga Muçulmana não está abrangida pela mesma.
No seu comunicado de imprensa, o clubes reiteram que «o processo de contratação bem como de creditação de técnico e jogadores nacionais e estrangeiros é uma exclusiva responsabilidade da Federação Moçambicana de Futebol, obedecendo directivas da Federação Internacional de Futebol (FIFA), instancia máxima de futebol mundial, com estatuto supra estadual, a qual os catorze clubes por via da FMF irão recorrer caso a situação prevalecente se mantenha com as devidas consequências para o futebol nacional».
A finalizar o comunicado lido por Sérgio Kangi, Director Executivo do Clube Ferroviário de Maputo, pede desculpas «aos amantes do desporto, em particular o futebol, aos patrocinadores do Moçambola, lamentamos os transtornos que esta decisão vai tomar no seio de todos moçambicanos em toda escala nacional».
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