A Liga Muçulmana de Maputo foi o clube que mais se movimentou durante o defeso, para reforçar o seu plantel e atacar dois objectivos: chegar longe nas Afrotaças e colocar-se em bom plano na corrida para a conquista do título no Moçambola que o ano passado fugiu da sua vitrina, após ter-se sagrado campeão em 2010 e 2011.
O treinador português Litos «varreu» boa parte dos jogadores que estiveram por detrás da conquista do título de bi-campeão, a começar por um dos capitães dessa época, o médio Carlitos, o avançado Maurício, o defesa Micas, todos estes rumaram ao Maxaquene.
Foram também abrangidos por esta «limpeza» dos balneários os guarda-redes Binó e o médio-criativo Nelson que foram prontamente acolhidos pelo Costa do Sol. Junta-se à lista de saídas jogadores como Calima e Mayunda.
Os «muçulmanos» reforçaram-se a condizer, tendo contratado o defesa Zainadine Júnior (ex-Desportivo Maputo), aos campeões nacionais foram contratar o médio zimbabwiano Liberty e o ponta de lança Hélder Pelembe.
O Ferroviário de Maputo não escapou a investida da Liga Muçulmana que foi buscar os médios Rasheede e Imo, enquanto do Costa do Sol regressou o jogador Reginaldo que a meio da época passada havia sido emprestado aos «canarinhos».
O jogador Milagre o médio-ofensivo Joseph Kamwendo (ex-MTL Wanders do Malawi) completam a lista dos jogadores contratados para fortificarem o plantel da Liga Muçulmana que contribui com um bom número de jogadores para a selecção nacional, «Mambas».
Referir que estes são os reforços que acabaram ficando e merecido o aval do técnico Litos, visto que a Liga Muçulmana contratou outros jogadores que acabaram sendo cedidos a outros clubes por não se enquadrarem na filosofia de trabalho da equipa.
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