Rogério Gonçalves, treinador português do clube moçambicano do Ferroviário de Nampula, revelou esta quinta-feira à agência Lusa que não recebeu qualquer indicação que terá de ser repatriado, garantindo que vai continuar a trabalhar normalmente.
O nome do técnico consta numa lista, enviada pelo Ministério de Trabalho Moçambicano à agência Lusa, de treinadores e jogadores do principal escalão do futebol daquele país africano, que estarão a trabalhar ilegalmente e, que por isso, terão de repatriados.
Perante estas informações, Rogério Gonçalves garantiu à Lusa que não recebeu qualquer ordem para deixar Moçambique, assegurando que a direção do seu clube, o Ferroviário de Nampula, está em Maputo, a averiguar a situação.
«A direção disse-me para estar tranquilo e não me preocupar. Pelo que me apercebo esta situação tem a ver com contrato de trabalho e a entidade patronal», disse o técnico.
Rogério Gonçalves afirmou que, neste momento, está legal no país: «Não tenho ordem para sair do Moçambique. Tenho visto e contrato de trabalho, neste momento estou legal».
«Vou exercer normalmente o meu trabalho, até porque sei que estão fazer diligências, em Maputo, para resolver a situação», garantiu.
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