O treinador do Palmeiras, o português Abel Ferreira, manifestou hoje “um orgulho tremendo” na equipa brasileira, que terminou o Mundial de clubes de futebol em quarto lugar, após perder com o Al-Ahly no desempate por grandes penalidades.
“Foi um jogo equilibrado. Juntaram-se aqui as quatro melhores equipas do mundo. O jogo foi para penáltis e acabou por ser a competência de quem defende contra a competência de quem ataca”, começou por dizer o técnico, logo a seguir ao encontro, em Al-Rayyan, no Qatar.
No encontro que decidia o terceiro e quarto lugares do Mundial de clubes, a equipa brasileira foi derrotada pelo conjunto egípico no desempate por grandes penalidades, por 3-2, depois do empate 0-0 registado no final do tempo regulamentar.
“Acredito muito na competência quando se está a marcar penáltis. A competência de quem marca contra a de quem defende. O nosso adversário foi melhor”, afirmou Abel Ferreira, de forma telegráfica.
Ainda assim, o técnico luso, que recentemente conduziu o Palmeiras à conquista da Taça Libertadores, mostrou-se “orgulhoso” e recordou que a equipa paulista tem outros dois troféus para disputar nos próximos dois meses.
“Levo um orgulho tremendo desta equipa. Quando aqui cheguei para substituir um treinador [Vanderley Luxemburgo], havia muitas dúvidas sobre mim. Ganhámos o direito de disputar o Mundial. Dos quatro melhores do mundo, fomos o quarto. Temos de aceitar e seguir em frente. Agora, temos a Supertaça sul-americana para disputar e também a Taça do Brasil”, rematou.
O Al-Ahly, que tinha perdido nas meias-finais com o Bayern de Munique, igualou o melhor desempenho num Mundial de clubes, repetindo o terceiro lugar alcançado em 2006, então sob o comando do português Manuel José.
Já o Palmeiras, que tinha sido eliminado pelo Tigres nas ‘meias’, ficou-se pelo quarto posto, tornando-se na primeira formação sul-americana a ficar fora do pódio em 17 edições da competição.
Os alemães do Bayern de Munique e os mexicanos do Tigres disputam hoje a final do Mundial de clubes, a partir das 18:00 (hora de Lisboa).
O vencedor vai suceder aos ingleses do Liverpool, que em 2019 bateram o Flamengo, de Jorge Jesus.
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