Entrou a todo o gás a Argentina no Ellis Park. Decidida a mostrar desde cedo ao que vem, a equipa comandada por Diego Armando Maradona dominou o jogo desde os primeiros instantes.
Messi foi destaque nos primeiros instantes e a distribuir jogo abriu os primeiros espaços na defesa nigeriana, dispondo também de uma oportunidade para fazer brilhar Enyeama, o guarda-redes da Nigéria. O “Pulga” atirou ao ângulo superior direito mas viu um voo espectacular negar-lhe o primeiro da Argentina neste Mundial.
Na sequência do lance e cobrado o canto, Gabriel Heinze surgiu na grande área vindo de trás, mergulhou e com um golpe de cabeça fuzilou autenticamente a baliza africana.
O golo não abrandou as intenções dos sul-americanos e continuou a avalanche ofensiva. Aos 15’, novo remate de Messi e nova defesa de Enyeama e 5 minutos passados foi a vez de Gonzalo Higuain – a passe de Carlitos Tevez – ver o nigeriano negar-lhe o golo quando já se adivinhava o 2-0 no estádio no centro de Joanesburgo.
Aos 36’, e no último lance de perigo do primeiro tempo, novo duelo entre Messi e Enyeama. A passe de Di Maria, o jogador do Barcelona tentou mais uma vez o ângulo da baliza, mas o guardião nigeriano opôs-se com mais um grande voo e atirando a bola para canto.
O início da segunda parte não trouxe propriamente grandes novidades ao jogo. A Argentina continuou a marcar o ritmo e logo aos 48’ Messi podia ter ampliado a vantagem. Desta feita, o argentino não teve qualquer oposição mas o desvio ao cruzamento de Véron errou o alvo por pouco.
Desequilibrada nas transições defensivas, a Argentina concedeu alguns espaços e numa dessas ocasiões Taiwo, lateral esquerdo nigeriano, ficou a poucos centímetros do golo da igualdade.
Na última oportunidade de golo do jogo ficou provado que hoje não era mesmo o dia de Lionel Messi, que mais uma vez, no frente a frente com Enyeama, perdeu o duelo com o nigeriano.
Bom começo para a Argentina e o futebol demonstrado pode muito bem levar longe a equipa de Maradona. O ataque é dinâmico, repleto de criatividade e hoje nem Di Maria nem Higuain estiveram em dias particularmente inspirados.
No banco há ainda Aguero e Milito (que hoje entrou nos últimos 10 minutos), mas é na defesa que Maradona pode ter maiores preocupações. A Nigéria não fez propriamente tremer a selecção das Pampas, mas as suas investidas deixaram perceber que é nesse sector que a Argentina tem o seu calcanhar de Aquiles, concedendo alguns espaços.
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