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O Mundial do Brasil realiza-se entre junho e julho do próximo ano.
A FIFA vai precisar de outro laboratório de testes antidoping para o Mundial2014, uma vez que o do Rio de Janeiro não deverá estar operacional a tempo da competição, admitiu esta terça-feira a Agência Mundial Antidopagem (WADA).
A WADA suspendeu em agosto, pela segunda vez, a acreditação do laboratório de testes do Rio de Janeiro e vai demorar tempo a permitir novamente a sua atuação, disse o presidente da instituição, John Fahey.
«É quase certo que isso não vai acontecer antes do Mundial de futebol do próximo ano», reconheceu Fahey, em declarações aos jornalistas, na Conferência Mundial sobre Dopagem, que está a decorrer em Joanesburgo, África do Sul.
A FIFA tem o seu próprio programa para efetuar testes antidoping aos jogadores e banir as substâncias proibidas, sublinhou Fahey, embora reconhecendo que o problema no Rio torna clara a necessidade de «envolver a utilização de outro laboratório».
Este programa da FIFA faz controlos regulares em 35 laboratórios espalhados por todo o mundo.
John Fahey admitiu que poderá ser necessário enviar as amostras para outros países, o que representa um «problema logístico, mas não intransponível».
O responsável da WADA reconheceu que o envio do testes para fora do Brasil implicará o aumento dos custos dos testes antidoping, até porque as amostras de sangue têm de ser analisadas em 36 horas e enviadas em voos regulares para fora do país organizador.
O laboratório brasileiro já tinha visto as suas credenciais suspensas por nove meses em 2012, antes de voltar a ser readmitido.
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