Marrocos e França disputam na noite desta quarta-feira a última vaga da final do Mundial2022. Os marroquinos já fizeram história ao serem a primeira seleção africana a chegar às meias-finais de um Mundial mas querem mais.
Já a França tentará fazer valer o estatuto de favorito e tentar revalidar o título conquistado em 2018.
Na final já está a Argentina que venceu a Croácia por 3-0 nas meias-finais.
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No domingo assistiremos a uma final inédita. Se Marrocos vencer a França, conseguirá dois feitos históricos: ser a primeira seleção africana na final de um Mundial; e dar origem a uma final sem seleções europeias pela segunda vez na história dos campeonatos do Mundo. A primeira aconteceu em 1930, logo na edição inaugural no Uruguai, onde a seleção da casa bateu a Argentina por 4-2 para vencer o primeiro Mundial de sempre.
De lá para cá, todos os jogos das finais teve uma ou duas equipas europeias.
De recordar que o Mundial de 1950 não teve uma final a nível oficial, já que a última fase foi disputada em formato de torneio quadrangular, com Brasil, Uruguai, Suécia e Espanha. O encontro entre Uruguai e Brasil foi o último da prova e iria decidir o título: os canarinhos precisavam de um empate, o Uruguai tinha de vencer para se sagrar campeão, o que veio a acontecer, dando origem ao Maracanazo.
Se Marrocos for para a final com a Argentina, irá interromper uma sequência de quatro Mundiais para seleções europeias: Itália (2006, Espanha (2010), Alemanha (2014) e França (2018). O Brasil foi a última seleção não europeia a vencer a Copa do Mundo, em 2002.
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