O argentino Lionel Messi vai disputar domingo pela primeira a “rainha” de todas as finais, a do Mundial de futebol, mas chega já com muitas outras na bagagem e números muito favoráveis: 10 vitórias em 14 finais.
Em vésperas da sua 15.ª final a jogo único, entre as diversas seleções argentinas (principal, olímpica e de sub-20) e o FC Barcelona, Messi soma 10 triunfos e outros tantos golos marcados, apresentando apenas quatro desaires.
Em competições mundiais, o registo do “10” da formação “albi-celeste” é mesmo perfeito, com quatro triunfos em outros tantos jogos - um no Mundial sub-20, um nos Jogos Olímpicos e dois Mundial de Clubes - e cinco golos marcados.
Na principal competição europeia de clubes, a Liga dos Campeões, o registo de Lionel Messi é também brilhante, com duas vitórias em duas finais e outros tantos golos.
Juntando a Supertaça Espanhola, o jogador argentina conta 16 vitórias, três empates e seis derrotas, em 25 encontros, nos quais marcou 20 golos, sendo que conquistou 15 dos 20 troféus em disputa, um aproveitamento de 75 por cento.
A história de Messi em finais começou a 02 de julho de 2005, dia em que conduziu a Argentina ao título mundial de sub-20, com um “bis” de penálti à Nigéria (2-1), numa competição disputada na Holanda.
O então promissor jogador, que repetiu o feito alcançado em 1979, no Japão, por Diego Armando Maradona, foi eleito o melhor jogador da prova e acabou como o melhor marcador, com seis golos.
Depois dessa alegria, viveu, ainda “miúdo”, dois “pesadelos”, ao perder por 3-0 a Supertaça Europeia, em 2006, face ao Sevilha, e a final da Copa América, em 2007, perante o rival Brasil, mas jamais perderia uma final internacional.
Em 2008, e depois de muito polémica quanto à sua presença na competição, venceu a final olímpica de Pequim, de novo frente à Nigéria, que a Argentina venceu por 1-0, graças a um golo de Angel Di Maria, assistido por Messi, como nos “oitavos” do Mundial2014, face à Suíça.
Na parte final da época, marcou na Taça do Rei, nos 4-1 ao Athletic, e fechou 2008/2009 com um “golaço” de cabeça ao “gigante” holandês Edwin van der Sar, selando o 2-0 face ao Manchester United, de Cristiano Ronaldo, na final da “Champions”, em Roma.
Ainda em 2009, dois triunfos sofridos, no prolongamento, face ao Shakhtar Donetsk (1-0), com um golo de Pedro, assistido por Messi, que, depois, marcou com o peito, aos 110 minutos, o tento da vitória sobre os seus compatriotas do Estudiantes (2-1), comandados por Alejandro Sabella.
Em abril 2011, voltou a perder uma final, da Taça do Rei, que Ronaldo deu ao Real Madrid com um golo no tempo extra, mas, um mês depois, pouco mais, voltou aos triunfos (3-1), na final da “Champions”: em Wembley, marcou o 2-1, com um “tiro” de fora da área, face, novamente, ao Manchester United.
A próxima vítima foi o FC Porto, que, no Mónaco, não resistiu ao FC Barcelona, vencedor por 2-0, com Messi a inaugurar o marcador, já perto do intervalo.
Em dezembro, foi a vez do Mundial de clubes, frente ao Santos, de Neymar. Os brasileiros apostaram tudo neste jogo, mas, liderado por Messi, que “bisou”, o “Barça” de Guardiola foi “demolidor”, goleando por inapeláveis 4-0.
A época 2011/12 não acabou sem mais um triunfo: 3-0 sobre o Athletic, na final da Taça do Rei, com mais um de Lionel Messi.
Depois desse embate, que marcou o fim da “era” Guardiola, o argentino só voltou a jogar mais uma final, também da Taça do Rei, já esta época, perdendo por 2-1 com o Real Madrid, num embate decidido por Gareth Bale.
Pelo meio, disputou seis edições da Supertaça de Espanha, vencendo cinco e perdendo apenas uma, com 10 golos marcados em 11 jogos, cinco dos quais ao Real Madrid, em apenas quatro embates.
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