A 'lei do mais forte' regressou ao Mundial de futebol da Rússia, depois de três dias de 'prognósticos baralhados', com os favoritos dos jogos hoje disputados a fazerem valer esse estatuto, com maior ou menos dificuldade.
Muito claro o 3-0 da Bélgica ao estreante Panamá, no Grupo G, que também assistiu à vitória 'in extremis' da Inglaterra sobre a Tunísia.
No fecho do grupo F, a Alemanha, que perdeu domingo com o México, fica mais sobre pressão, depois de agora a Suécia se impor à Coreia do Sul, por 1-0.
Enquanto Portugal vai preparando o seu novo embate, na quarta-feira contra Marrocos, Cristiano Ronaldo continua mais um dia no topo da lista dos marcadores, com três golos, mas agora já com dois perseguidores de 'respeito', vindos da Premier League - é que o belga Romelu Lukaku e o inglês Harry Kane bisaram.
A Bélgica, terceira mais cotada seleção no 'ranking' da FIFA, apadrinhou a presença do Panamá em Mundiais e, após uma primeira parte em que o marcador não avançou, 'ofereceu' três golos construídos pelas suas vedetas.
Primeiro, um grande remate de meia distância do 'napolitano' Dries Merten (47), um dos poucos trintões da equipa. Depois foi a vez de Lukaku, a beneficiar do ótimo trabalho de construção das jogadas de Eden Hazard (69) e de Kevin de Bruyne (75).
Há muito tempo que não se via uma seleção dos 'diabos vermelhos' tão forte a nível ofensivo, mas de facto o adversário de Sochi não é ainda um barómetro de fiar, de tão fraco é.
Mais revelador do potencial dos belgas será por certo a Inglaterra, que não 'deslumbrou' contra a Tunísia, em Volgogrado, mas ganhou.
Harry Kane, o goleador do Tottenham, abriu o marcador, aos 11, e fechou aos 90+1, de cabeça, quando já se sentia que não ia ser 'desatado' o empate.
Nada impressiva na primeira parte e francamente melhor na segunda, a Tunísia chegou ao golo de grande penalidade, aos 35 minutos, contra a tendência do jogo, de grande penalidade, por Ferjani Sassi.
A Inglaterra dá 'um passo de leão' para os oitavos de final, já que deverá chegar à vitória sobre o Panamá, enquanto Bélgica e Tunísia são os candidatos plausíveis para a outra vaga.
Também se jogou em Nijni Novgorod, para o grupo F, o da Alemanha e do México. Foi a vitória, esperada, da Suécia sobre a Coreia do Sul, ainda que pela margem mínima, 1-0.
Andreas Granqvist, um jogador que está 'em casa', pois alinha no Krasnodar, fez o golo solitário, de grande penalidade, aos 65 minutos.
Suécia e México comandam o grupo, com três pontos, e a campeã em título Alemanha, depois da 'entrada em falso' no domingo, fica 'obrigada' a ganhar aos suecos, no sábado. Nova derrota elimina a 'mannschaft' e o empate quase de certeza também - a 'margem de erro' já foi preenchida.
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