Desde que Portugal iniciou o seu trajeto no Mundial2018, cuja participação terminou este sábado com a derrota diante do Uruguai, não faltou apoio por parte de adeptos de todo o mundo. Grande fatia dessa contribuição veio de países asiáticos como China e India. Claro está que o grande motor deste ritual de vestir uma camisola de um país que não o deles chama-se Cristiano Ronaldo.
Portugal jogou em três estádios (Sochi duas vezes, Moscovo e Saransk) e a verdade é que não lhe faltou a apoio, mas grande parte deles não sabia a letra do hino "A Portuguesa". PSP e FPF estimavam o número de portugueses presentes nos estádios sempre acima da realidade. No primeiro jogo em Sochi (Portugal 3-3 Espanha) chegou a ter o maior contigente nas bancadas, contando com 750 portugueses. Já no último (Uruguai 2-1 Portugal), não foram além dos 200. Em Moscovo (Portugal 1-0 Marrocos) foram perto de 600 e, em Saransk (Irão 1-1 Portugal) não passou dos 150.
Lembrar ainda que, no jogo que ditou a eliminação dos portugueses, a chegada do avião 'charter' que levou o presidente da República Portuguesa Marcelo Rebelo de Sousa até ao sul da Rússia muito contribuiu para que os números não fossem desastrosos, uma vez que trouxe um forte contingente luso de última hora.
Além dos convites dos patrocinadores da seleção nacional, também foram muitos aqueles que chegaram à Rússia através de concursos, logo esses bilhetes também foram cedidos por parte da FPF.
Após a eliminação de Portugal, os poucos adeptos presentes queixaram-se ao microfone do SAPO Desporto, referindo que a FPF tem "feito um excelente trabalho nos últimos dez anos, mas não na forma como está a gerir a presença de adeptos nos estádios".
Veja o vídeo abaixo com as declarações dos adeptos que estiveram na despedida da seleção, em Sochi.
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