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Selecionador brasileiro responsabiliza Neymar e defende Brasil "até ao inferno".
O selecionador Luiz Felipe Scolari enfatizou hoje o papel de Neymar na equipa do Brasil no Mundial2014 de futebol, que o antigo técnico de Portugal promete defender “até ao inferno”.
“Neymar será um complemento a um grupo que muitas vezes trabalha para ele. Por vezes, terá de trabalhar para esse grupo”, vincou, sublinhando que o seu pupilo terá na “canarinha” uma “responsabilidade maior” do que no FC Barcelona.
Scolari, que falava na sequência da divulgação dos 23 eleitos para o Mundial do Brasil, confia na capacidade de “improvisação” de Neymar, até porque lhe promete maior liberdade de posicionamento e também espera uma ação decisiva nos contra-ataques.
Como habitualmente, o treinador brasileiro não comentou os motivos pelos quais prescindiu de alguns futebolistas – casos de Ronaldinho, Kaká, Robinho ou Lucas -, preferindo destacar o facto de ter escolhido uma equipa “equilibrada” e com “ambiente de grupo”, unido em torno do objetivo de conquistar o título.
“Vou até ao inferno com eles”, garantiu, desvalorizando ainda o facto de 17 dos seus eleitos nunca terem disputado um Mundial (no título de 2002 eram apenas 10), frisando que todos têm experiência em importantes competições internacionais.
Scolari pediu ainda a habitual união dos adeptos em torno da seleção, “mesmo que não estejam de acordo” com uma ou outra das suas opções.
O selecionador considerou ainda que o desafio mais importante será o da estreia, frente à Croácia, a 12 de junho em São Paulo, pois “definirá o rumo” na competição: “Não vale a pena pensar na final se não dermos os passos iniciais”.
O técnico escusou-se também a comentar o futuro, pois, garante, só pensa no mundial e em “ganhá-lo”.
No Twitter, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff instigou os brasileiros a apoiar o “escrete” sem reservas, em busca do desejado “hexa” da nação do “futebol”.
“Liderada pelo talento de Neymar, a seleção procurará o sonho do hexa. Todos os brasileiros estamos juntos”, vincou, garantindo aos visitantes que “todos serão bem recebidos e conhecerão um país multicultural, de gente feliz e batalhadora”.
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