O grupo da seleção portuguesa de futebol no Mundial2014 é o segundo mais forte da competição, apenas atrás da “poule” que integra os antigos campeões Uruguai, Itália e Inglaterra, de acordo com o mais recente “ranking” da FIFA.

Alemanha, segunda classificada na tabela divulgada hoje pelo organismo que rege o futebol mundial, Portugal, quarto, e Estados Unidos, 13.º posicionado, contribuem para fazer do grupo G o segundo mais forte do Campeonato do Mundo, destoando apenas o 37.º lugar do Gana.

Os três principais candidatos ao apuramento para os oitavos de final no grupo D “valem menos” na lista da FIFA, no qual ocupam o sétimo lugar (Uruguai), nono (Itália) e 10.º (Inglaterra), mas a Costa Rica, no 28.º posto, bate por larga margem o “lanterna vermelha” Gana.

Os adeptos podem considerar que o Espanha-Holanda ou o Inglaterra-Itália são os jogos grandes da primeira fase, mas, de acordo com a contabilidade da FIFA, o encontro de estreia da equipa lusa, frente à Alemanha, é mesmo o que opõe as duas melhores seleções mais fortes.

A Espanha, campeã do Mundo e líder do “ranking”, forma com o Chile (14.º) e a Holanda (15.ª) um dos trios mais poderosos da competição, mas a 62.ª posição da Austrália, a pior colocada de todas as seleções presentes no Mundial, “enfraquece” irremediavelmente o grupo B.

O embate entre a Espanha e a Austrália, da terceira e última jornada, será, por isso, o mais desnivelado do Campeonato do Mundo, ainda que seja o agrupamento F aquele que menos equilíbrio promete.

Quinta colocada, a Argentina defrontará no grupo F três seleções muito abaixo de si na classificação: a estreante Bósnia-Herzegovina (21.ª), o Irão (43.º) e a Nigéria (44.ª), que fazem daquela “poule” a mais fraca da prova.

A partida entre a seleção iraniana, orientada pelo treinador português Carlos Queiroz, e nigeriana, situa-se, por isso, no extremo oposto ao Alemanha-Portugal, assumindo-se como o confronto “mais fraco” da primeira fase do Mundial2014.

A Ucrânia, que esteve em vias de eliminar a França nos “play-offs”, é a seleção mais bem posicionada do ranking sem “bilhete” para a fase final, ocupando o 17.º lugar e tendo atrás si 16 países que estarão no Brasil, metade das equipas presentes na prova.