O julgamento de Benjamin Mendy entrou esta semana nas alegações finais; o defesa francês do Manchester City é acusado de sete violações, uma agressão sexual e uma tentativa de violação.
Na apresentação das alegações da acusação, o procurador Timothy Cray não poupou o jogador dos 'citizens' acusando-o de ser um "violador em série".
"Estão certos que os acusados dizem a verdade? Imaginem que a vossa irmã de 19 anos conhece um tipo no centro de Manchester e que o seu amigo famoso a convida a continuar a festa na sua enorme mansão", começou por afirmar Cray; de relembrar que Mendy teria quartos de pânico na sua casa onde prendia as suas alegadas vítimas.
"Claro que houve mulheres que acederam ter relações sexuais, mas os acusados assumiram de forma arrogante que, se estavam na festa, todas eram boas para sexo. Só quando entrou na prisão começou a mudar a sua perspetiva. Estava fora de controlo com o sexo, o dinheiro e as festas", afirmou o procurador.
O mesmo chegou mesmo a comparar Benjamin Mendy a Jimmy Saville, antigo apresentador que ficou associado a centenas de casos de necrofilia e de abusos sexuais de menores, sendo hoje considerado um dos piores delinquentes sexuais do país.
Perante todos os alegados episódios e comportamentos de Mendy, o procurador Timothy Cray não teve dificuldade em classificar o jogador do Manchester City.
"Apesar de todos os aspetos bons do caráter de Benjamin Mendy, há uma veia perigosa que o converte num predador, num violador em série", concluiu.
Já do lado da defesa, a advogada Eleanor Laws, argumentou que as denunciantes "são mulheres adultas que tomavam decisões adultas na vida real", sublinhando a ausência de provas por parte da acusação.
"A realidade é que é uma palavra contra a outra. Não houve prova nem imagens de nenhuma destas denúncias para mostrar o que aconteceu", concluiu.
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