Erling Haaland está a causar um grande impacto na Liga Inglesa. O avançado norueguês do Manchester City é um pesadelo para os defesas e esta tarde voltou a brilhar, ao marcar três dos seis golos da goleada do City ao United, no dérbi da Cidade de Manchester.
Com os três golos, o avançado de 22 anos tornou-se no primeiro jogador de sempre da Premier League a fazer três hat-tricks consecutivos em três jornadas em casa. O craque já tinha feito três golos ao Nottingham Forest e ao Crystal Palace no Ethiad.
Diante do Nottingham Forest, fez o hat-trick na primeira parte (12', 23' e 38') na vitória por 6-0 na 5.ª jornada. Com Crystal Palace (4.ª ronda) marcou os três golos na segunda parte, aos 62', 70' e 81', no triunfo por 4-2.
O prodígio norueguês chega aos 17 golos em 11 jogos, esta época, mantendo uma média impressionante de mais do que um golo por jogo, que já vinha do ano passado, com o Borussia Dortmund, com quem foi o melhor marcador na Bundesliga.
No seu 100.º jogo de clubes, Haaland chega aos 103 golos e 'promete' não ficar por aqui.
Não foi só Haaland que esteve em grande no estádio Etihad - Phil Foden também fez um 'hat-trick'.
O dérbi de Manchester com mais golos de sempre começou a aquecer logo aos oito minutos, com o primeiro tento de Foden, a finalizar uma ação ofensiva que passou por De Bruyne e Bernardo Silva.
O 'festival' Haaland começou aos 34, com o golo de cabeça a corresponder bem a canto de De Bruyne. Volvidos três minutos, ‘bisou’, após jogada que passou por Grealish e De Bruyne, de novo.
Aos 44, Haaland fez um passe 'de morte' para Foden, que assim também chegou ao segundo golo e colocou o marcador em já 'pesados' 4-0 ao intervalo.
Verdadeiramente 'asfixiado', o United não contabilizava mais do que dois remates inofensivos, de Bruno Fernandes e Eriksen.
Um grande remate do brasileiro Antony, a 20 metros da linha de golo, atenuou as contas no Ettihad, aos 54 minutos.
Pouco se preocupou o City, que foi logo à procura de mais, e conseguiu-o, novamente por Haaland (64 minutos, a passe de Goméz) e Foden (72, a passe do norueguês).
Com as bancadas em delírio - "queremos o sétimo" -, acabou por ser o United a atenuar o que era, então, o mais desnivelado resultado entre os rivais.
Marcaram o francês Anthony Martial, aos 84 minutos, de cabeça, e de novo o brasileiro Antony, aos 90+1, a converter grande penalidade após falta de Cancelo sobre Martial.
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