Danny Ings tem sido uma das figuras da temporada na Premier League e no Southampton. Em 14 jogos soma sete golos marcados no conjunto de todas as competições. Porém, clube e jogador sofreram um contratempo, com a notícia de que este tinha, recentemente, testado positivo à COVID-19.
Um teste que, sabe-se agora, teve lugar logo depois do jogo com o Liverpool, no qual, curiosamente, o avançado apontou o único golo da partida, que valeu os três pontos aos 'Saints' ante os campeões em título.
O próprio treinador do Southampton, Raphael Hasenhuttl, admite que o jogador poderia já estar infetado com o vírus nesse jogo, quando marcou o golo.
De acordo com o protocolo anti-COVID-19 da Premier League, os jogadores são obrigatoriamente submetidos a um teste de despiste ao novo coronavírus antes de cada jogo. E o teste de Danny Ings antes do embate com os 'Reds', a 4 de janeiro, deu negativo, pelo que o jogador de 28 anos alinhou naturalmente sem qualquer restrição, marcando logo aos dois minutos o golo que decidiu o jogo.
Só que, logo a seguir ao jogo, Danny Ingls realizou novo teste à COVID-19, o qual deu positivo, com o treinador dos 'Saints' a confirmar que o jogador cumpriu, entretanto, o período de isolamento obrigatório de dez dias, elogiando ao mesmo tempo as autoridades da Premier League pela forma todo o processo foi levado a cabo, sem que nenhum outro jogador do plantel, para além de Ings, tivesse testado positivo.
Ainda assim, Raphael Hasenhuttl reconhece que o avançado poderia muito bem já estar contaminado nessa partida com o Liverpool. "Penso que até 48 horas antes de um teste positivo podemos estar infetados. Isso quer dizer que no jogo com o Liverpool ele já podia estar contagioso, porque acho que é algo que acontece 48 horas antes de um teste positivo. Mas, felizmente, não tivemos mais testes positivos de outros jogadores até agora. Isso mostra que o protocolo da Premier League é eficaz e se, como nós fizemos, todas as suas diretrizes forem seguidas, ele funciona mesmo", rematou o técnico
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