Quim- O guarda-redes do Benfica não teve muito trabalho ao longo da partida. No início do jogo falhou a saída a um cruzamento e por pouco não deu o primeiro golo ao Sporting. Depois deixou o nervosismo de lado e mostrou a segurança que a defesa precisava de sentir. Na segunda parte fez uma enorme defesa a remate sem preparação de Abel.

Luisão- Esteve em dúvida até ao início da partida, mas acabou por ser titular e actuar os 90 minutos. Se jogou diminuído não se percebeu. Vigiou sempre de perto Liedson, ganhou a maior parte dos lances mostrando a segurança e a autoridade que é pedida a um capitão de equipa. A exibição do central ficou manchada apenas pela perigosa entrada que teve sobre Liedson, em que o árbitro acabou por lhe poupar o cartão vermelho.

David Luiz – Autoritário na defesa, saiu muitas vezes em progressão com o esférico criando desequilíbrios na equipa contrária. O regresso ao centro da defesa fez-lhe muito bem.

Fábio Coentrão – O jogador português ocupou a lateral esquerda. Ganhou e perdeu lances perante João Pereira. Não teve uma noite particularmente feliz mas foi dos seus pés que saiu o cruzamento/remate que deu origem ao primeiro golo do Benfica.

Ruben Amorim – Voltou a ocupar a lateral-direita. Vigiou de perto de Djaló e tentou sempre posicionalmente compensar a sua menor falta de velocidade. Foi numa das suas incursões pela extrema direita que conseguiu criar um desequilíbrio e dar origem ao primeiro golo do Benfica. Teve nos pés o terceiro golo dos encarnados. Rodopiou bem sobre o adversário mas atirou ao lado da baliza de Rui Patrício.

Javi Garcia – O espanhol é o pêndulo defensivo da equipa encarnada. Na primeira parte acumulou alguns erros, com destaque para uma perda de bola comprometedora aos 15 minutos. No entanto, como toda a equipa, esteve bem melhor na segunda parte. Fez um corte providencial na pequena área, evitando que a bola chegasse a Liedson, num dos lances mais perigosos protagonizados pelo Sporting.

Ramires – Não esteve exuberante na forma de jogar, nem conseguiu fazer uso da sua velocidade. Contudo fica na retina o grande passe que fez no segundo tempo que isolou Aimar e originou o segundo golo do Benfica.

Carlos Martins – Esteve algo intermitente na partida, mas compensou isso com o esforço e raça que põe em cada lance que disputa. Rematou em jeito no segundo tempo à baliza de Rui Patrício, mas a bola saiu a rasar a barra. Na marcação de livres não conseguiu criar qualquer perigo.

Di Maria - Ora na ala esquerda, ora na ala direita o argentino foi espalhando o terror na defensiva leonina. Se na primeira parte foi muito comedido, na segunda parte espalhou magia pelo campo. Os seus dribles e os seus passes fazem a diferença.

Éder Luis –a surpresa no onze de Jesus ao lado de Cardozo que acabou por não surpreender pela forma previsível como jogou. O brasileiro é muito rápido em progressão mas acaba por ser quase sempre inconsequente. Saiu ao intervalo sem surpresa.

Cardozo – Não podem dar muito espaço ao paraguaio senão já se sabe que ele vai fazer estragos. O seu espírito de sacrifício na partida foi enorme. O avançado lesionou-se na segunda parte, mas pediu ao treinador para o deixar em campo para ver se aguentava a dor, e foi nesse período que, meio a coxear, marcou o primeiro golo da partida, desviando um cruzamento/remate de Fábio Coentrão.

Aimar- O argentino tem o grave problema de não aguentar os 90 minutos. Mas a questão é que apenas lhe basta fazer meio jogo para marcar a diferença. Ontem foi isso que aconteceu. Entrou para o lugar de Éder Luis, e fez o que ninguém tinha feito no primeiro tempo, pegou no jogo do Benfica e deu-lhe outra dimensão. Aproveitou ainda um passe de Ramires para fazer o segundo golo do Benfica e que golo.

Kardec – Entrou para o lugar de Cardozo e ainda teve tempo de arrancar um livre perigoso na lateral da área, por falta de Tonel.

Airton – Entrou em campo, para o lugar de Carlos Martins. Teve pouco tempo para se mostrar.