O Estádio do Dragão cumpriu esta sexta-feira 15 anos desde a sua inauguração e na sequência destes festejos o FC Porto decidiu entrevistar alguns jogadores que fizeram parte da formação do clube e agora atuam na equipa principal.
Um dos escolhidos foi o avançado André Pereira que assistiu à inauguração do Estádio do Dragão, a 16 de novembro de 2003, na companhia do pai e da irmã. O jogador do plantel de Sérgio Conceição assumiu que "há mais pressão para um jogador do FC Porto sendo adepto".
"Sabemos a exigência que havia para com os jogadores quando éramos adepto. Então, agora é o reverso da medalha. Sentimo-nos na obrigação de dar os cem por cento; dar tudo o que temos e o que não temos. Os títulos são importantes para um portista, porque vivemos de vitórias", começou por dizer em declarações aos meios oficiais do clube.
O avançado explicou também a origem das coordenadas do Estádio do Dragão que tem tatuadas no gémeo da sua perna esquerda.
"Tenho uma tatuagem das coordenadas do estádio na perna. Sempre quis fazer uma tatuagem e não sabia bem o que fazer. Tinha de ser um momento marcante. Qual momento seria mais marcante do que a minha estreia no Estádio do Dragão? Como eu queria algo simples e era só números, achei por bem tatuar as coordenadas do estádio e a data em que me estreei. Tenho Estádio do Dragão em todo o lado. Não há razão maior para uma tatuagem do que um concretizar de um sonho", disse.
"Foi contra o Portimonense, estávamos empatados 1-1 e eu estava na linha para entrar quando eles fizeram o 2-1. Eu já estava nervoso, então entrar a perder fez o nervosismo explodir. Mas depois as coisas começaram a correr bem, empatámos e depois conseguimos a vitória, que foi muito importante para passar à próxima fase da Taça. Foi uma estreia de sonho", acrescentou.
André Pereira recordou ainda que o momento mais nostálgico que teve na 'casa' do FC Porto foi o golo de Kelvin, na temporada de 2012/13: "Um dos momentos que me ficou na memória foi o 5-0 ao Benfica", recordou. "Abracei pessoas que não conhecia de lado nenhum. A única coisa que tínhamos em comum era sermos adeptos do FC Porto. Foi um momento de união único. Nunca senti nada assim. Foi especial."
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