A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) repudiou hoje, em comunicado, o ataque informático de que foi alvo a página oficial da entidade na Internet e informou ter apresentado “queixa junto das autoridades competentes”.
“A APAF não pode deixar de repudiar o ataque de que o seu website foi alvo. Um ataque cujo verdadeiro intuito ou motivo não conseguimos entender e que se materializou numa alteração da homepage do site da associação. Foi prontamente apresentada queixa junto das autoridades competentes, a quem já foram disponibilizadas todas as informações solicitadas”, pode ler-se na nota divulgada.
A página oficial da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) na Internet foi hoje alvo de um ataque informático em defesa de Rui Pinto, criador do Football Leaks, que está acusado de 90 crimes.
Na página de abertura do site da APAF foi possível ver uma fotografia de Rui Pinto, ladeada pelos emblemas da Federação Portuguesa de Futebol e da APAF, bem como um texto sobre a corrupção no futebol.
Um grupo intitulado ‘Cyber Team’ reclamou a autoria do ataque informático no Twitter, revelando ainda ter “acesso a todas as federações portuguesas”.
Na sexta-feira, o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decidiu levar a julgamento Rui Pinto, criador do Football Leaks, por 90 crimes de acesso ilegítimo, acesso indevido, violação de correspondência, sabotagem informática e tentativa de extorsão, deixando cair 57 crimes.
Em setembro de 2019, o Ministério Público (MP) acusou Rui Pinto de 147 crimes, 75 dos quais de acesso ilegítimo, 70 de violação de correspondência, um de sabotagem informática e um de tentativa de extorsão, por aceder aos sistemas informáticos do Sporting, da Doyen, da sociedade de advogados PLMJ, da Federação Portuguesa de Futebol, da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Plataforma Score e posterior divulgação de dezenas de documentos confidenciais destas entidades.
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