Segundo a acusação, estão em causa 202 crimes de acesso ilegítimo, 134 de violação de correspondência, 23 de violação de correspondência agravado e 18 de dano agravado.
O MP defende que o arguido “deverá ser pronunciado pelos factos que lhe são imputados, deixando em consideração do tribunal a aplicabilidade da lei da amnistia”.
Rui Pinto, de 35 anos, já tinha colaborado anteriormente com a justiça francesa ainda antes do julgamento do processo Football Leaks, no qual acabou condenado, em setembro do ano passado.
Rui Pinto foi condenado por aceder e extrair dados de forma ilegal das caixas de correio eletrónico do diretor financeiro do PSG, do diretor-geral adjunto e de um assistente de gestão do bicampeão francês.
O juiz concordou com a pena pedida pelo Ministério Público francês, durante uma audiência preliminar de admissão de culpabilidade, que também foi aceite por Rui Pinto, de 35 anos, responsável pela divulgação de informação privada que abalou os alicerces do futebol mundial.
O acórdão coloca um ponto final neste julgamento, mas Rui Pinto já sabe que vai continuar em tribunal, na sequência de uma nova acusação do Ministério Público (MP) conhecida em julho.
Proposta de lei para amnistia concebida por ocasião da Jornada Mundial da Juventude inclui crimes e infrações praticados até 19 de junho por jovens entre 16 e 30 anos. Na altura em que foi detido, Rui Pinto tinha precisamente 30 anos.
Na origem da decisão está um pedido apresentado pela equipa de advogados que representa o Benfica, no passado dia 25 de maio, para que seja investigada a atuação do procurador Carlos Casimiro Nunes, do Departamento Central de Investigação e Ação Penal.
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