O Beira-Mar afirma-se prejudicado pelas arbitragens e lançou um apelo à isenção dos árbitros e "à verdade desportiva", após a partida com o Nacional, em que os aveirenses perderam por 3-0, com dois penaltis, na 24.º jornada.
Em comunicado divulgado no sítio oficial do clube, os "aurinegros" queixam-se do arbitro Jorge Sousa quando apita encontros do Beira-Mar: «Nos últimos dois jogos para o campeonato em que arbitrou o nosso emblema, este juiz assinalou ‘somente' cinco grandes penalidades».
«A primeira das duas grandes penalidades que assinalou hoje, convicto, dispensando até o contacto com o assistente, que, talvez também tomado de surpresa, nem ocupou a posição regulamentar, teve tanto de errado como de marcante para o resto do jogo» sublinha o documento.
Os aveirenses foram claros: «Os árbitros pedem tranquilidade, mas os clubes esperam competência a bem da verdade desportiva».
«Podíamos pedir também bom senso e educação, mas isso já vem do berço e é pena que suspensões e multas só sejam aplicadas a clubes», prossegue o comunicado.
O documento questiona: «O futebol nacional tem potencial para atrair, cativar e manter investimento estrangeiro, mas é este ‘campo minado' que se pretende que seja a face do campeonato», sublinhando que os resultados não podem ser influenciados «por terceiros».
«Quando há quem só se preocupe em se assumir contra decisões tomadas democraticamente, como a do alargamento das competições profissionais, seria importante que os dirigentes analisassem aquilo que se passa em campo», ressalva o documento.
Para além da arbitragem, o comunicado sublinha ainda: «É revelador que elementos da estrutura do Nacional tenham durante a semana contactado alguns jogadores do Beira-Mar, numa tentativa de criar instabilidade e de os afetar emocionalmente para o jogo».
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