O FC Porto foi o único clube que não esteve envolvido em qualquer reviravolta da primeira volta a edição 2022/23 da I Liga portuguesa de futebol, num ‘ranking’ liderado por Benfica e Desportivo de Chaves.

Depois de ter sido o ‘rei’ na primeira metade da época passada, com quatro conseguidas e nenhuma consentida, o conjunto de Sérgio Conceição ficou agora a ‘zero’, não logrando dar a volta em nenhum dos três jogos em que começou a perder.

O melhor que o FC Porto conseguiu foi ‘resgatar’ um ponto no Estoril, graças a um penálti do iraniano Taremi, aos 90+9 minutos, que ‘anulou’ o tento do jovem Tiago Gouveia, jogador emprestado pelo Benfica aos ‘canarinhos’, aos 41.

À sétima ronda, os ‘dragões’ caíram por 3-1 com o Rio Ave, em Vila do Conde, onde estiveram a perder por 3-0 e só marcaram igualmente nos descontos, aos 90+3 minutos, pelo espanhol Toni Martínez. Já com 0-3, aos 62, Taremi falhou um penálti.

No clássico face ao Benfica, da 10.ª ronda, no Estádio do Dragão, o FC Porto também não conseguiu responder ao tento de Rafa, aos 72 minutos, perdendo por 1-0, num jogo em que ficou bem cedo reduzido a 10, por expulsão de Stephen Eustáquio.

O FC Porto cedeu ainda mais dois empates, primeiro no reduto do Santa Clara, onde marcou logo aos três minutos, por Fábio Cardoso, e permitiu que Boateng empatasse, aos 83, e depois face ao Casa Pia, no Jamor, num embate que terminou sem golos.

Se os ‘dragões’ mostraram capacidade ‘zero’ para dar a volta a desvantagens, o líder Benfica conseguiu ganhar três jogos depois de começar a perder, todos na Luz.

As reviravoltas aconteceram perante o Paços de Ferreira (0-1 para 3-2, à terceira jornada), o Vizela (0-1 para 2-1, à quinta ronda, num triunfo selado por João Mário, aos 90+12 minutos, de penálti) e o Rio Ave (0-1 para 4-2).

Nos outros jogos em que começou a perder, o Benfica caiu por 3-0 em Braga, na sua única derrota, à 14.ª jornada, a primeira pós Mundial2022, e conseguiu salvar um ponto (2-2) na receção ao Sporting, depois de desvantagens de 0-1 e 1-2.

Como os ‘encarnados’, o Desportivo de Chaves também conseguiu três reviravoltas, para nenhuma consentida, na casa do Marítimo (0-1 para 2-1, à segunda ronda), na receção ao Gil Vicente (0-1 para 3-1, à 10.ª) e no reduto do Casa Pia (0-1 para 2-1, à 13.ª).

Em contraponto, o Marítimo é o clube que mais jogos perdeu depois de estar a ganhar, num total de quatro, sendo que nunca logrou qualquer vitória depois de ficar em desvantagem.

Os insulares não conseguiram segurar a vantagem perante os flavienses e também o Santa Clara (1-0 para 1-2, fora, à quinta ronda), o Gil Vicente (1-0 para 1-2, em casa, à sexta) e o Casa Pia (1-0 para 1-2, em casa, à oitava).