O Nacional é um adversário tradicionalmente difícil para o Benfica e Jorge Jesus já deixara o aviso na véspera do jogo. No entanto, o primeiro grande oponente esta noite na Choupana foi… o nevoeiro.
O que já era uma ameaça bem visível antes do encontro começou a ganhar força com os primeiros minutos. Assim, aos 12’ surgiu a primeira interrupção. Curta e com apenas três ou quatro minutos de duração.
O Nacional entrara melhor, mas o Benfica começou a despertar e a acertar as marcações. O ataque começou então a carburar e aos 22’ Witsel desmarca Gaitán, que cruza com classe para o cabeceamento de Cardozo. Estava feito o 1-0, na primeira ocasião dos encarnados. Melhor era impossível para Jorge Jesus.
Logo a seguir, nova paragem devido ao nevoeiro e desta feita pairou mesma a incerteza sobre a continuidade da partida. Cerca de 10 minutos volvidos, os jogadores regressaram, mas sem grande inspiração e assim o resultado não se alterou até ao intervalo.
A formação lisboeta procurou então sentenciar a partida, mas esbarrou na baliza madeirense e na sua própria ineficácia. Nem a expulsão de João Aurélio, aos 62’, alterou significativamente o panorama. O Benfica parecia jogar quanto baste e ao Nacional faltavam armas para infligir problemas maiores.
Sem dar o golpe de misericórdia nos alvinegros, os encarnados entregaram-se à defesa da vantagem mínima e ao risco de sair vergado a um empate contra 10. No entanto, Artur confirmou a segurança que lhe é reconhecida e nunca deu chances aos avançados madeirenses.
Nestes últimos minutos de sufoco o Benfica acabou por achar uma brecha na defesa do Nacional e Bruno César, que entrara ao intervalo, fugiu pelo meio até desferir um remate potente e que arrumou o jogo com o 2-0 final.
O Benfica sobrevive a um palco difícil e chega pela primeira vez ao fim sem sofrer golos. Agora, a liderança fica entregue aos encarnados e ao Braga, ambos com sete pontos, que esperam um deslize do FC Porto frente à União de Leiria no acerto da terceira ronda.
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