Bruno de Carvalho não está arrependido da intervenção no balneário do Sporting após o empate em Chaves (2-2) em jogo a contar para o campeonato, como assegurou esta sexta-feira em entrevista à TSF. O líder do clube de Alvalade estabeleceu mesmo uma comparação do ambiente no clube com o ambiente familiar.

"Sim, voltaria a fazer a intervenção. Já disse que o Sporting é como uma família, os atletas são como filhos, e muitas vezes temos de fazer intervenções importantes. E quem é pai sabe que, por vezes, não é só para o momento imediato, mas sim para que as pessoas consigam refletir e entender o sentimento", indicou.

"Depois, há tudo o que se passou na comunicação social e acredito que alguém o tenha dito não com boa intenção. O que se diz não faz sentido nenhum. Agora, faria tudo exatamente igual. A minha função tem a ver com exigir e o grau de exigência que coloco é muito grande. Em segundo lugar, protegi a equipa e a comunicação social viu e não quis adiantar, o grande epicentro foi dirigir-me ao adeptos, sem qualquer proteção, afastando-os das câmaras, acalmando-os. Depois tive de ir a jantar a Vila Real a um jantar de sportinguistas sabendo do seu estado de espírito, no qual recebi visita de outros sportinguistas frustrados. Mas a comunicação social esqueceu-se completamente", lamentou.

"Já vi várias páginas de jornais a dizer que o líder desceu ao balneário e deu um murro na mesa, disse que ' a minha equipa é uma vergonha' e depois mandou o capitão de equipa pedir desculpas aos adeptos. Isto foi considerado um grande ato de gestão. Agora, em Chaves o epicentro sou eu", atirou ainda.