O presidente do Conselho Fiscal do FC Porto revelou mais detalhes sobre o pagamento do clube portuense ao Estoril que decorreu pouco depois do encontro entre as duas equipas para a Primeira Liga. No Porto Canal, Paulo Nunes de Almeida. explicou os motivos que levaram à emissão de uma fatura.
"A 5 de setembro de 2017, o Estoril enviou uma fatura de 819 mil euros mais IVA referente aos três jogadores [Carlos Eduardo, Licá e Tozé] mas de acordo com princípios contabilísticos o FC Porto já tinha contabilizado esses gastos. Fica a dever apenas com base nessa fatura, dado que quando chega ao FC Porto há uma equipa que avalia os valores e chega à conclusão que débito era em excesso, e que o valor correto sem IVA era de 784 mil euros. Depois de comunicado ao Estoril, o clube aceita e em 26 de outubro emitiu nota de crédito. Nesse mesmo dia emitiu fatura definitiva e aceite pelo FC Porto, é um facto que está traduzido. O FC Porto paga esta fatura de duas formas, faz primeiro o pagamento a 7 de novembro do valor do IVA, 180 mil euros, para o Estoril regularizar esse imposto, e depois o FC Porto fica a dever 784 mil euros que são pagos a 14 de fevereiro porque a tesouraria permitiu que nessa data fossem feitos pagamentos de 3,929 milhões de euros, fruto de dinheiro que entrou da bilheteira e de verbas de contratos de televisão", disse em declarações citadas pelo jornal Record.
No mesmo programa, Francisco J. Marques revelou ainda que o FC Porto enviou para o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa uma exposição a que juntou 15 documentos tendo em vista o esclarecimento de uma denúncia anónima sobre o jogo Estoril-FC Porto.
O diretor de comunicação do FC Porto que no dia 14 de fevereiro a SAD portista pagou 3,9 milhões de euros a vários clubes e a dois atletas já a contar com o Estoril. Para além dos 'canarinhos', os 'dragões fizeram transferências a Feirense, Corinthians, Watford, Gent bem como a Víctor Garcia e Alberto Bueno, pelas rescisões de contrato.
O motivo apresentado para ter sido naquela data prende-se com a entrada de capital referente ao jogo da Liga dos Campeões contra o Liverpool bem como uma parcela do contrato de direitos televisivos.
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